Marcos Assunção, o mais novo “canhão do Palestra Itália”
Agência Palmeiras
Fernando Galuppo
Ao longo de sua história, o Palmeiras sempre se notabilizou por ter em seu elenco jogadores especialistas em cobranças de faltas. Marcos Assunção, com seus 7 gols de bola parada no ano, não foge à regra e já entra no grupo seleto de atletas que foram batizados como “canhão do Palestra Itália”, devido à qualidade no fundamento.
Caetano Izzo, atacante do Verdão nos anos 10, foi o primeiro a receber o apelido de “Canhão do Palestra”, por conta da força e precisão do seu chute. Caetano foi o autor dos três gols na vitória do Palestra Itália por 3 a 0 diante do Corinthians, no primeiro clássico da história, realizado em 6 de maio de 1917.
Amphilóquio Marques Guarisi, o popular Filó, que atuou no Verdão de 1938 a 1940, foi outro que se destacou pela sua patada atômica. O jogador marcou época no futebol italiano, atuando pela Lazio, e chegou a defender a seleção italiana na Copa do Mundo de 1934.
O ponta direita Lula, em 1947, foi autor de três gols de falta num mesmo jogo contra o São Paulo, no estádio do Pacaembu, e ganhou o apelido de “Canhão do Parque Antarctica” pelo jornalista Thomaz Mazzoni, editor do Jornal “A Gazeta Esportiva”.
Em 1959, o atacante Romeiro foi o autor do célebre gol de falta diante do Santos de Pelé, no estádio do Pacaembu, que garantiu a vitória por 2 a 1 e o título de Supercampeão paulista ao Alviverde. Romeiro ganhou o apelido de “Sputnik Brasileiro”, em referência ao foguete russo, graças à potência do seu chute.
Titular do fantástico ataque da Academia de Futebol nos anos 60, o atacante Tupãzinho era um perito nas bolas paradas. Inesquecíveis foram os dois gols que marcou, idênticos, em cobranças de falta, na vitória do Palmeiras contra o Corinthians por 2 a 0, pelo Campeonato Paulista de 1967.
Jorge Mendonça, nos anos 70, também brilhou pela facilidade em bater faltas pela equipe palmeirense. Sua qualidade e facilidade nas cobranças deram muitas alegrias à massa alviverde.
Por fim, nos anos 90, o paraguaio Arce era uma arma letal do ataque do Palmeiras. Foram inúmeras as partidas decididas pelo lateral-direito em cobranças de falta.