Maurício Ramos marca outra vez e mantém bom momento da defesa alviverde

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Titular nas últimas três partidas, Maurício Ramos vem mantendo o bom momento da defesa alviverde e mostrando também que tem faro de gol: contra o Santos, ele marcou seu segundo gol consecutivo na competição -já havia feito diante do América-MG, e brincou com a situação.

´No vestiário, os jogadores brincaram e falaram que eu já posso ser centroavante (risos). Contra o América, fiz um gol de oportunismo mesmo, e agora contra o Santos, do jeito que eu estou acostumado, de cabeça. Mas isso é fase. Fico feliz não apenas pelos gols, mas principalmente por estar me sentindo bem. Eu sabia da responsabilidade que era substituir o Danilo e sempre disse que, com ritmo de jogo, conseguiria mostrar o meu verdadeiro futebol.´

Neste Campeonato Brasileiro, o Verdão sofreu apenas seis gols e tem a segunda defesa menos vazada da competição -fica atrás apenas do Corinthians, que sofreu quatro. E, em 2011, os números defensivos estão entre os melhores do Brasil, com apenas 27 gols sofridos em 38 jogos, média de 0,7 gol por jogo. Em 20 partidas, mais da metade dos jogos na temporada, o time saiu de campo sem sofrer gols.

´Acho que isso não é mérito de um ou outro jogador, mas de todo o elenco. Não são apenas os defensores que estão se destacando, mas também os jogadores de frente. Todos eles fazem de tudo para ajudar, voltam e se doam ao máximo para marcar os adversários. Esse nosso bom momento defensivo passa pela dedicação de todo o grupo e também do Felipão e do Murtosa, que trabalham constantemente esse tipo de fundamentos nos treinamentos.´

Maurício Ramos atingiu seu jogo de número 107 com a camisa palmeirense e, depois de Marcos e Pierre, já é um dos atletas com mais tempo de casa (dois anos e meio): disputou 53 partidas em 2009 (3 gols), 39 em 2010 (2 gols) e 14 neste ano (2 gols).

´Gosto muito do Palmeiras e, mesmo tendo ficado no banco de reservas no começo do ano, jamais desanimei. Sabia que algo estava reservado para mim. Como disse outra vez, às vezes a gente fica sem entender a cabeça de treinador, mas eu sempre me comportei com muito profissionalismo e tudo o que eu mais quero é recuperar o futebol que me consagrou em 2009´, lembra o camisa 15 que, na ocasião, por muito pouco não se transferiu para o futebol europeu.