Miguel exalta vontade dos sul-coreanos e relembra experiência no país

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
#PatriaAmadaPalmeiras

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação _ Miguel defendeu o Chungju Hummel por seis mesesA Coreia do Sul fará neste domingo (22), em Porto Alegre, o segundo jogo de sua trajetória na Copa do Mundo 2014, contra a Argélia. Na estreia, arrancou um empate perante a seleção da Rússia e, com isso, ocupa a vice-liderança do grupo H com um ponto – a Bélgica é a primeira colocada, com três.

Sem grandes nomes na seleção local, mas com grande vontade de aprender. Esta é a análise do jovem atacante Miguel, do Palmeiras, que em 2013 passou seis meses defendendo o coreano Chungju Hummel, ao lado do também então palmeirense Tutinha.

“O bom do coreano é que são bastante esforçados, querem aprender. Mas, claro, ainda falta muita qualidade técnica. A gente sabe que o brasileiro tem a malícia para jogar, a ginga. Isso falta um pouco para eles. São muito esforçados, mas acho que ainda precisam conviver mais com países estrangeiros”, afirmou o dono da camisa 39 do Verdão.

Miguel chegou ao profissional do Palmeiras em 2010 e estreou na equipe principal na temporada seguinte, quando o técnico Luiz Felipe Scolari, hoje treinador da Seleção Brasileira, colocou o atacante em campo para enfrentar o Comercial-PI, em partida válida pela Copa do Brasil daquele ano.

Durante o período que passou na Coreia, aliás, a Amarelinha era um dos principais assuntos entre ele e os jogadores do país. “A gente falava dos ídolos que eles tinham aqui no Brasil, dos bons jogadores que gostavam. Falavam muito de Ronaldo e Neymar. Além disso, gostam muito da liga inglesa, que passa muito na televisão, e do futebol brasileiro de modo geral”, lembrou.

Em relação ao time sul-coreano, o jogador palestrino disse acreditar pouco no sucesso asiático, especialmente pela falta de nomes de peso no elenco. “Na época da Copa do Mundo 2002, que a Coreia do Sul também sediou, conseguiram chegar na semifinal e contavam com o Park, que jogou muito tempo no Manchester, como grande ídolo. Era um nome que chamava a atenção. Hoje estão sem referência, então acho que eles mesmos não estão confiando muito na seleção, não”, observou.

No Palmeiras, Miguel disputou sete partidas – três em 2011 e quatro em 2014 – e marcou um gol. Além dele, o Verdão conta com Henrique, Leandro, Diogo, Rodolfo e Chico para o ataque.