Nobre garante: ‘Uma derrota não vai mudar o planejamento’

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Após o resultado negativo diante do Mirassol, nesta quarta-feira (27), a diretoria do Palmeiras decidiu conversar com os jornalistas para esclarecer alguns questionamentos levantados a respeito do futuro da equipe palestrina. Nesta quinta-feira (28), às 16h, na Academia de Futebol, o presidente do Verdão, Paulo Nobre, e o diretor executivo do clube, José Carlos Brunoro, concederam entrevista coletiva e garantiram que o trabalho alviverde segue normalmente, sem nenhuma alteração.

“O Gilson Kleina é o nosso técnico, como eu falei no começo do ano. Ele vai ser avaliado por um planejamento interno e não é por causa de uma derrota que ele vai sair. As coisas continuam absolutamente normais”, declarou Nobre, que reforçou: “Temos discussões e conversas durante todas as semanas para sabermos como as coisas estão indo. Uma derrota não vai mudar o planejamento traçado. Esse planejamento é algo interno e que não vou discutir em público”, falou.

Há pouco mais de dois meses no cargo, o mandatário palmeirense afirmou que continuará tomando decisões sem interferências externas. “Não é na base da pressão que eu tomo as minhas decisões. Tenho um planejamento que eu montei e eu sigo dentro dele. Não é a saída do técnico que mudaria a nossa situação. A responsabilidade de presidir e de montar um time à altura de um clube como o Palmeiras é muito grande”, disse Paulo Nobre, que garantiu continuar trabalhando bastante por resultados melhores no Verdão.

“Administrar um clube como o Palmeiras é uma coisa muito complexa, tem momentos bons e momentos difíceis. Faz parte de uma cesta e não me digo decepcionado por estar aqui. Eu nunca imaginei que ser presidente do Palmeiras era somente ‘glamour’. É muito trabalho, sem final de semana e sem feriado. Você chega ao clube e não sabe a hora que vai sair. Quando eu topei ser candidato (a presidente),  era para tentar fazer um trabalho e mudar a filosofia do Palmeiras”, destacou.

Sobre o tropeço desta quarta-feira (27) diante do Mirassol, no interior paulista, o presidente foi direto. “O Palmeiras estava sem sete jogadores titulares. Uma derrota de seis (gols) nunca é normal, mesmo com o time totalmente desfalcado. Esse tipo de fatalidade acontece no futebol e ontem (quarta-feira) foi uma delas. Isso acontece, mas não pode faltar comprometimento e vontade dentro de campo. O Prass e o Bruno vieram me falar que este grupo tem vergonha na cara. Eu, como palmeirense, fiquei com vergonha desta derrota, assim como todo palmeirense ficou e todo grupo ficou. O grupo está imbuído em virar este jogo. Este grupo está vendo que esta diretoria joga junto com eles e usa o ‘nós’ sempre, tanto na vitória quanto na derrota.”