“Nós não vamos priorizar uma competição”, afirma Scolari
Agência Palmeiras Marcelo Cazavia
O Palmeiras encara neste sábado [06] o Grêmio, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, e na semana seguinte já estreará na Copa Sul-Americana contra o Vasco, dia 11, em São Januário. E diante dos questionamentos da imprensa com relação a qual competição o clube priorizará, o técnico Luiz Felipe Scolari foi direto: “Nenhuma”. “Nossos jogadores tem todas as condições necessárias para disputar os dois torneios. Têm à disposição nutricionista, médicos, preparadores, fisiologistas, fisioterapeutas, cuidados específicos, enfim, têm tudo para jogar quarta e domingo naturalmente. E eu tenho um grupo com 23, 24 atletas e posso fazer uma troca por cartão ou lesão sem problemas. Vamos jogar as duas para ganhar.” Para o duelo com os gremistas, Felipão acredita que a chegada do técnico Celso Roth pode dar um novo ânimo para a equipe gaúcha. “Isso não é lenda. A contratação de um novo treinador motiva. Às vezes, alguns jogadores que não vêm jogando recebem oportunidade, e outros que estão jogando, mas por alguma razão não estão rendendo, repensam o que estão fazendo e se dedicam muito mais para mostrar alguma coisa nova. Ou seja, sempre é diferente, sempre evolui. Pode não evoluir em uma sequência, mas, nos primeiros dias e nos primeiros jogos, muda bastante”, analisou. O comandante palmeirense aproveitou a coletiva para elogiar o meia Valdivia. “Se vocês notarem, o Valdivia, contra o Atlético-MG e o Coritiba, voltou na marcação muito bem. Acima do esperado, compôs, recompôs… Ele está em um nível agora no qual a gente pode solicitar um pouco mais de marcação, que ele sabe fazer, e não nos preocuparmos tanto com essa reposição, mas sim em colocarmos um atacante. Dentro da programação que o [preparador físico] Anselmo [Sbragia] fez, acredito que dentro de 15 dias ele esteja em condições normais, sem nenhum problema”, comemorou. Outro assunto foi a presença ou não de Marcos no elenco em 2012. Felipão disse que a decisão é única e exclusivamente do goleiro. “O Marcos sabe que depende dele, depende das dores suportáveis que ele tem. Quando a gente nota que ele está carrancudo, é porque uma ou outra dor não deixa ele treinar e jogar normalmente. A gente faz o esquema que o [preparador de goleiros Carlos] Pracidelli montou. Um, dois jogos, repousa e está pronto para mais 15, 20 dias. Tudo depende da reação do corpo do Marcos. A colocação dele é fantástica, ele tem liderança, tem participação muito boa. Eu vou deixar ele jogando, daqui seis meses, quando terminar o ano, aí conversamos. Se ele tiver as dores suportáveis, eu não vejo porque chegar ao fim do ano e parar.”