NOTA OFICIAL: Só Folha cogita renúncia de Belluzzo e parte para sensacionalismo
Agência Palmeiras
Um jornal que se diz o melhor do Brasil deveria dar mais atenção quanto ao seu conteúdo e primar pela informação, como por exemplo ouvir o personagem principal de um fato, como reza seu Manual de Redação, e tomar muito cuidado quando um repórter resolve fazer sensacionalismo.
Na edição deste domingo (28) da Folha de S.Paulo, o jornalista Rodrigo Mattos deu o seguinte título sobre o empate com o Mirassol: ´Palmeiras patina de novo, e Belluzzo cogita renunciar´.
Vamos reproduzir as aspas do presidente Belluzzo (retiradas de duas entrevistas a duas rádios de São Paulo e à ESPN) escritas pela Folha: ´Se algumas coisas não dão certo, acho que não iria prejudicar a instituição (com a saída). Sei da minha capacidade, mas você pensa em sair. Mas, se tenho meus motivos pessoais, sei que tenho que continuar no cargo. Não posso me afastar das pessoas´.
Onde está que o presidente cogita sair, caro internauta? Belluzzo deixa claro como é difícil dirigir um grande clube, que por vezes até tem vontade de sair de largar o cargo, PENSA EM SAIR, mas sabe que tem ´…que continuar no cargo. Não posso me afastar das pessoas´, como diz a própria Folha.
Puro sensacionalismo. O jornalista sequer se deu ao trabalho de procurar o presidente Belluzzo para falar sobre a tal renúncia. Bastaria um único telefonema.
Mas o repórter se deu por satisfeito ao interpretar o que quis sobre as entrevistas do presidente Belluzzo às rádios. Não quis ouvi-lo, talvez, porque sabia que jamais ouviria dele que cogitava renunciar ao cargo.
Os demais meios de comunicação deram destaques para as balas de revólver enviadas anônima e covardemente ao presidente Belluzzo. Nenhum deles fez a leitura que o presidente poderia, cogitava, ameaçava, seja lá qual verbo que a Folha queira empregar, renunciar.
Lamentável.
Talvez o problema tenha sido o fato de que o autor da matéria não cobre o clube no seu dia-a-dia. Eis a prova. Descrevendo o empate contra o Mirassol, o repórter diz: ´…Era um time de jovens da divisão de base. A exceção era Cleiton Xavier´. Ou seja, Marcos, Léo, Edinho, Pierre, Márcio Araújo e Robert acabaram de subir das categorias de base. Quem lê a Folha deve imaginar que no Palmeiras são todos loucos, afinal, Marcos, com 36 anos, só agora subiu da base para o time principal.
É esse jornalismo que nos querem fazer crer que é o melhor do Brasil? Com certeza não, pelo menos em relação ao caderno Esporte.
Por fim, a palavra de Belluzzo sobre a matéria da Folha: ´Não se pode dar uma manchete, um título, diferente do que diz a reportagem. Esse tipo de jornalismo é condenado no manual da própria Folha´.
Assessoria de Imprensa