Departamento de Comunicação

Único grande clube do futebol brasileiro presidido por uma mulher, o Palmeiras aderiu ao Pacto Ninguém se Cala, projeto do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que visa incentivar a conscientização sobre o enfrentamento da violência contra a mulher em bares, baladas, restaurantes, casas de espetáculos e eventos, entre outros espaços.

O documento, assinado nesta quarta-feira (13) pela presidente palmeirense Leila Pereira, prevê a participação do clube em ações preventivas para o combate da cultura do estupro, da violência e do assédio. As iniciativas terão como objetivo sensibilizar, orientar e engajar o público sobre o tema, sempre respeitando a diversidade, bem como as particularidades e vulnerabilidades das vítimas.

A presidente Leila Pereira, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira (à direita), e o diretor de Assuntos Corporativos do clube, Luis Vidal (Foto: Centro de Comunicação Social/MPSP)

“Mais do que um clube, o Palmeiras é uma instituição que tem o compromisso de impactar positivamente a indústria do futebol e toda a sociedade. Com a força da nossa marca e o apoio dos nossos milhões de torcedores, eu não tenho dúvida de que podemos contribuir com o enfrentamento da violência contra a mulher. Nós não podemos nos calar! A Sociedade Esportiva Palmeiras está à disposição do Ministério Público para colaborar sempre que for requisitada”, disse Leila.

“A adesão do Palmeiras ao Pacto Ninguém Se Cala é um marco que ultrapassa o marco do esporte. Que o Palmeiras continue a ser uma referência”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. “É importante todos estarmos atentos”, acrescentou a procuradora Vera Lúcia Carlos, do MPT.

Também participaram da solenidade, realizada na sede do MPSP, Adriane Reis Araújo (procuradora do MPT), Ivan Agostinho (subprocurador-geral de Justiça Criminal), Cláudia Beré (vice-secretária do Conselho Superior do MPSP) e Vanessa Therezinha (coordenadora do Núcleo de Gênero do Centro de Apoio Operacional Criminal), além de diretores do Palmeiras e profissionais do Departamento Jurídico.

A presidente destacou o compromisso do clube de impactar positivamente a sociedade (Foto: Centro de Comunicação Social/MPSP)