Performance de Valdivia agrada auxiliar: ‘Dispensa comentários’
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
A atuação do meia Valdivia na vitória por 4 a 0 sobre o Oeste, neste sábado (06), em Presidente Prudente, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, deixou todos os palmeirenses satisfeitos. Com participação em três tentos do Palmeiras, o chileno se destacou entre os atletas palestrinos e arrancou elogios do auxiliar-técnico Juninho, que substituiu o treinador Gilson Kleina (suspenso) no duelo deste final de semana.
“O Valdivia é um jogador que dispensa comentários. Jogadores, comissão técnica, diretoria… A gente sabe do potencial do Valdivia, ele é diferenciado. Quando a bola chega nele, ele coloca os companheiros na cara do gol. Quem imaginava que ele colocaria aquela bola para o Leandro?”, indagou o comandante, referindo-se ao terceiro gol do Verdão contra o Oeste.
Juninho exaltou a importância do Mago dentro e fora de campo. “O ambiente é muito bom, todo mundo gosta dele. Ele é um cara que quer ganhar, disputa sempre. É um cara bacana, trata muito bem a comissão técnica, os jogadores e a diretoria. Todo mundo gosta dele. O problema dele é as contusões. Mas, com certeza, agora não terá mais contusões. Hoje (sábado), ele jogou 70 minutos. Quanto mais ele jogar, melhor estará”, comentou o auxiliar, que projeta um meio de campo mais qualificado com as presenças de Valdivia e Mendieta.
“Com os dois, vira um time técnico, que toca a bola. Mas também temos Charles, Márcio Araújo, Wesley, Vilson, que está voltando, Marcelo Oliveira, vários jogadores que são de pegada. Em um time, temos de mesclar. Temos de ter um time que toca a bola e ter quem marque também. Só tocando a bola, não chegaremos a lugar algum. Temos de ter os ‘operários’, que começarão as jogadas para esses caras que têm habilidade tocar a bola e chegar para fazer os gols”, analisou.
O substituto de Kleina, inclusive, pede calma com o reforço paraguaio. “O Mendieta está mudando de ambiente, de país. Às vezes, os trabalhos que ele fazia no Paraguai era diferente. Ele saiu do país dele. Às vezes, no Paraguai, ele não fazia trabalho de força e campo reduzido, aqui ele faz. A gente exige muito dos jogadores nos treinos, precisa de um tempo para melhorar tudo isso. À medida que ele for entrando nas partidas, com certeza melhorará”, afirmou.