Perto dos 100 jogos, Prass reforça carinho por clube e torcida: ‘Energia muito boa’
Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
Desde de dezembro de 2012 no Palmeiras, o goleiro Fernando Prass chegará a uma marca importante na partida deste domingo (15), às 11h, diante do XV de Piracicaba, no Allianz Parque. Com 99 jogos pelo clube e perto de completar o centésimo, o arqueiro reconhece a importância de perdurar durante tanto tempo na meta do Verdão, principalmente pela reconhecimento que a equipe tem na formação de jogadores nesta posição.
“Tem uma rotatividade muito grande no futebol, então o jogador que fica mais tempo no clube cria uma identificação. Eu, graças a Deus, mesmo não sendo formado aqui e lembrando da Academia de Goleiros, sempre fui bem recebido desde o começo. Consegui corresponder em campo e isso ajudou na identificação. O retorno que tenho dado em campo ajuda a ter o respeito da torcida”, declarou.
Aos 36 anos de idade, o camisa 1 sabe que a sua experiência como atleta é um diferencial para o grupo palestrino. “A liderança acontece naturalmente, claro que, por ter idade maior, essa liderança aflora mais. Já passei por muitas situações que, para os meninos mais jovens, são coisas novas. Não que a gente não aprenda todos os dias, mas é difícil acontecer coisas novas que causem impacto”, comentou o palmeirense, que reafirmou o seu carinho pelo Verdão.
“Todos sabem como me sinto no Palmeiras. Me sinto muito bem, é uma marca, até certo ponto, importante, mas uma marca pouco significativa. Comemora-se porque é importante fazer 100 jogos em um clube. Pelas dificuldades que passei, valorizarei esta marca, mas comemorarei mesmo quando eu fizer 200, 300 jogos. São números que ficam marcados”, contou.
Além de admirar o Alviverde, Prass também demonstrou muita consideração pela torcida palestrina durante este período na equipe. “Poucas vezes vi uma torcida assim com um time, principalmente depois da situação difícil que tivemos no ano passado, o normal seria protestar. São vários motivos para ter cobrança, e a torcida do Palmeiras está fazendo o contrário. Estão vindo e passando uma energia muito boa. Quando a torcida está tensa, a gente absorve isso. Agora, o time está solto, com carga leve porque sentimos a motivação da torcida. Dá uma certa ansiedade para corresponder o apoio da torcida, mas temos de tomar cuidado com isso”, falou o goleiro.
O arqueiro, no entanto, lembrou que a força dos torcedores nas arquibancadas é reflexo da apresentação do Palmeiras dentro das quatro linhas. “A resposta é de dentro para fora, a torcida vai de acordo com o rendimento do time, e nós estamos correspondendo. Tivemos derrotas em clássicos sim, mas o time está dando uma resposta. É um movimento de dentro para fora, o time que passa confiança para a torcida, dando possibilidade de título e com bom rendimento. A torcida não é boba, entende de futebol, e é o espelho do seu time”, finalizou.