Pierre desabafa: Quero ser o velho Guerreiro de antigamente

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Pierre está há quase quatro anos no Palmeiras. É o segundo atleta do atual elenco que mais vezes entrou em campo, em 176 partidas, atrás apenas do goleiro Marcos. Esta é a quarta temporada dele no Verdão: foram 46 jogos em 2007, 46 em 2008, 49 em 2009 e 35 em 2010. Depois de amargar o banco de reservas em três partidas, Pierre voltou ao time titular na última rodada e sorriu novamente após a boa atuação na vitória de 2×1 sobre o Atlético-MG.

´Eu estava precisando resgatar esse momento. Acho que fiz uma boa partida, mas ainda falta muita coisa´, explicou o camisa 5, que desabafou. ´Quero ser o velho Guerreiro de antigamente, aquele atleta que brilhou e fez a torcida gostar de mim em todos esses anos vestindo a camisa do Palmeiras.´

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Ciente da sua responsabilidade junto ao elenco, Pierre revelou que as dores na sola do pé direito (fascite plantar) tem o afetado diretamente, até mesmo no dia-a-dia. ´Quando eu coloco o pé no chão, dói muito, até mesmo quando estou em casa. Isso já vem acontecendo desde o início do ano. Já fiz de tudo, até acupuntura. Nunca quis ficar falando sobre isso, pois poderia parecer desculpa. Mas vem me atrapalhando e estou jogando suportando essa dor.´

O volante do Verdão deixou claro que jamais vai desistir dos seus objetivos. ´Eu quero voltar a ser o mesmo jogador que brilhou com essa camisa. Só peço compreensão e paciência aos torcedores. Sou um dos primeiros a chegar e um dos últimos a sair aqui da Academia, tudo para me livrar dessas dores. Aos poucos, vou voltar ao normal.´

Para a partida desta quarta-feira (01), contra o Fluminense, o camisa 5 entende que o Verdão precisa demonstrar a mesma superação das últimas partidas em que saiu de campo vitorioso e continuar acreditando em voos maiores.

´A gente precisa parar de oscilar e ter a mesma postura, seja contra os líderes ou os times que estão nas últimas posições. Se tivermos a mesma atenção dos jogos em que vencemos, podemos encarar qualquer adversário de igual para igual. Hoje, nossa realidade é pensar em manter uma regularidade, mas é claro que continuamos pensando em Libertadores e até mesmo em título. Não existe nada impossível.´

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