Prass avalia temporada no Palmeiras e elogia trabalho de Gilson Kleina
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
Desde que chegou ao Palmeiras, o goleiro Fernando Prass tem exercido um bom papel dentro e fora das quatro linhas. Experiente, o arqueiro palestrino se destacou em alguns duelos do Verdão nesta temporada e ganhou a confiança dos torcedores do clube, além de se tornar um dos líderes do elenco alviverde. O camisa 25, no entanto, reconhece que o time paulista teve dificuldades no início do ano, quando, além dele, outros atletas chegaram ao Palestra Italia.
“Temos de analisar o trabalho de todos no Palmeiras com muito cuidado, foi um começo de ano complicado. Tivemos a eleição e começamos atrás dos concorrentes. Chegaram muitos jogadores e saíram alguns. Dentro das circunstâncias que a gente jogou, acredito que fizemos um bom papel”, analisou o jogador, que também fez elogios ao desempenho do técnico Gilson Kleina à frente do Palmeiras.
“Eu sempre achei interessante a continuidade do trabalho. O Kleina chegou em um momento muito difícil, pegou um grupo formado para tentar tirá-lo da segunda divisão. Neste ano, o material era escasso, tínhamos poucos jogadores. O grupo ficou completo mesmo depois da parada para a Copa das Confederações, um grupo que ele montou e escolheu. Começar o ano e poder montar o seu grupo seria o cenário ideal para o Gilson”, comentou.
Contudo, mesmo demonstrando total respeito pelo comandante palestrino, Prass preferiu deixar o planejamento de 2014 para a diretoria do Verdão. “Não sei se existe algum clube que consulta os jogadores sobre isso. Tem o bate-papo do dia a dia e o sentimento do vestiário, mas quem tem de escolher é a diretoria mesmo, pois ela que terá de dar explicações depois. Não temos de nos envolver com isso, o que podemos fazer é o melhor dentro de campo para darmos respaldo ao treinador”, disse o goleiro.
Sobre o seu próprio futuro na equipe palmeirense, o arqueiro vislumbrou grandes metas. “Eu tenho mais dois anos garantidos, já é um bom tempo para criar alguma coisa. Tenho consciência de que todos os lugares em que eu passei os objetivos coletivos eram mais importantes. Você pode jogar 200 jogos, mas, se não for campeão, ninguém lembrará. O importante é ser lembrado como um time vencedor, depois entra a parte individual. Sempre vesti literalmente a camisa nos clubes em que eu passei. Tomara que eu faça a minha história aqui e deixe o meu nome gravado”, finalizou Fernando Prass.