Scolari critica Abade e cogita não ficar mais no banco de reservas
Agência Palmeiras Fábio Finelli
Mais uma vez prejudicado com a não marcação de um pênalti sobre o atacante Kleber durante o segundo tempo do clássico contra o São Paulo, o técnico Luiz Felipe Scolari repudiou a maneira como o árbitro Cleber Wellington Abade conduziu a partida e cogitou inclusive não ficar mais no banco de reservas nos próximos jogos da equipe palmeirense. ´No campeonato do ano passado, teve um lance exatamente igual que todos vocês (jornalistas) falaram que foi pênalti (em cima do corintiano Ronaldo, na partida contra o Cruzeiro, no Campeonato Brasileiro de 2010)´, lembrou o treinador, que foi além. ´Quantas faltas fez o zagueiro central do São Paulo no Kleber? Seis, oito? E não levou nenhum cartão amarelo! Já o Cicinho fez duas faltas normais e recebeu o cartão, que o tirou do clássico contra o Corinthians´, lamentou. Felipão acha que está sendo vítima de perseguição por parte da arbitragem. ´Não vou mais para o banco. Hoje (domingo), levantei só uma vez do banco de reservas para dizer que estavam segurando meu jogador. Só faltou ele (Abade) me morder. Não dá mais. Estou pior do que cachorro na chuva e a partir de agora é provável que eu deixe o Murtosa no banco.´ Para o jogo de quinta-feira, contra o Vasco, Scolari vai reencontrar o assistente Roberto Braatz, pivô da expulsão do treinador palmeirense na partida contra o Atlético-MG, realizada há algumas rodadas. ´Colocaram o bandeira que me expulsou em mais um jogo nosso. O que eu vou fazer no banco? Olhar para ele? Não vou. Deixa o Murtosa. E é perigoso que também expulsem o Murtosa. Vamos ver.´