Scolari reitera: Estou bem no Palmeiras e quero ser vencedor novamente

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Felipão foi diversas vezes perguntado durante a entrevista coletiva desta sexta-feira (17) se sentia incomodado ou até desmotivado com tantos assuntos polêmicos que cercam o Palmeiras fora das quatro linhas. Demonstrando tranquilidade e até mesmo descontração, o treinador afirmou que se sente satisfeito no clube e quer voltar a ser feliz com a conquista de novos títulos.

´Estou satisfeito. Minha comissão é excelente, gosto de vir aqui e o relacionamento com todos está muito bom. Não tenho motivos para não ser feliz. Queria conseguir mais coisas, ser vencedor novamente com a conquista de títulos. Assisti a entrevista do Assunção (na quinta-feira) e foi excelente. Ele disse que a gente precisa esquecer situações A, B ou C e focar apenas dentro de campo´, disse o treinador, que completou.

´Se eu me sentisse cansado com todos esses assuntos, não estava mais aqui. O dia que eu me sentir cansado, vou embora. Eu gosto do Palmeiras e volto a repetir: defendo o Palmeiras como se fosse o meu clube do coração. E é, apesar de eu ter nascido gremista. Mas cuido das coisas do Palmeiras como se fossem minhas. Isso vocês podem ter certeza.´

O comandante do Verdão voltou a falar do bom momento do time na temporada e destacou a análise do ex-jogador Tostão, que é colunista do jornal Folha de S.Paulo e, durante esta semana, elogiou o desempenho tático da equipe e o comparou com o finalista da Copa Libertadores, o Peñarol-URU.

´Um time que tem 33 jogos no ano e só saiu derrotado em três, alguma coisa tem de bom. Não pode ser essa ruindade toda que as pessoas falam. Ou o time é organizado, ou equilibrado, ou tem um poder muito grande. Estou satisfeito, pois estamos trabalhando da melhor maneira possível´, comentou, para depois falar da análise do colunista Tostão.

´A gente sabe que no Palmeiras, o que acontece fora das quatro linhas já é comum. Eles dão muito mais ênfase aqui se o chapéu cair no chão do que no vizinho aqui do lado, no Santos… A gente tem que ouvir e deixar de lado. Mas, nessa semana, vi uma crônica de uma pessoa que eu gosto muito, que tenho profunda admiração, que é o Tostão. Ele não gosta muito dos meus métodos, mas é uma pessoa que vê o futebol diferente e citou a forma do Palmeiras jogar. Não é maravilhoso, mas está organizado, tem um futebol razoavelmente bonito… Foi uma análise muito bem feita.´