‘Se bater o desespero, será pior para nós’, afirma comandante

Durante a entrevista coletiva desta terça-feira (06), o técnico Gilson Kleina aproveitou para falar sobre os próximos jogos do Palmeiras no Campeonato Brasileiro – neste domingo (11), às 17h, o Verdão enfrenta o Fluminense, em Presidente Prudente. De acordo com Kleina, os jogadores palmeirenses devem se manter tranquilos e jogar as últimas rodadas da competição nacional como verdadeiras ‘finais’.

“O melhor é mexer o menos possível (no time). Nós temos de ter cabeça, temos de ter frieza neste momento. Se bater o desespero, será pior para nós. Durante o jogo, tudo conspira contra nós se as coisas não acontecerem. Vamos trabalhar para que a gente possa fazer o nosso melhor jogo (diante do Fluminense). Vamos ver na reapresentação se há algum jogador com problemas físicos, mas eu espero que a gente possa contar com todos os atletas”, afirmou o comandante, que destacou o aumento de produção no setor ofensivo do time.

“Se analisarmos os dois últimos jogos (contra Internacional e Botafogo), nós criamos 29 chances (de gol). Infelizmente, pelo momento adverso, a equipe começa a ficar mais vulnerável. A gente (comissão técnica) passa para os jogadores que o trabalho está em primeiro lugar e damos tranquilidade para que eles possam exercê-lo. No psicológico, cada um reage de uma maneira. Muitos jogadores poderiam fugir desta situação, mas estão indo para a linha de frente.”

Kleina também fez questão de defender o zagueiro Maurício Ramos, que foi muito criticado após o empate com o Botafogo, em Araraquara. “Vi o Maurício muito chateado, aos prantos. Ele é um atleta que sente muito. Foi uma rodada com muitos erros de zagueiros, mas não é uma desculpa. Ele tem a minha confiança, ele transforma o vestiário, ele dá o grito final. Quero dizer ao torcedor que ele pode confiar neste atleta. A derrota não foi dele, foi nossa. Ele não queria ter cometido aquele erro. Estamos juntos com ele e, com certeza, o futuro lhe reserva um momento especial.”