Temos que ser homens e estamos confiantes, afirma Bruno
Agência Palmeiras
Fábio Finelli
Em entrevista concedida para o site oficial na manhã desta sexta-feira (21), no último treino do Palmeiras em Itu antes da partida contra o Figueirense, o goleiro Bruno afirmou que é a hora de todos darem um algo a mais para conseguir tirar a equipe das últimas colocações já a partir do duelo deste sábado, em Florianópolis.
"Temos que ser homens para tirar o Palmeiras desta situação. Nós causamos isso e só nós podemos sair dessa. Já conversamos com o Gilson (Kleina) sobre isso e vamos fazer de tudo para conseguir reagir já neste sábado", disse o camisa 1, que acompanhou o discurso do capitão Marcos Assunção e pediu um Verdão mais fechado diante dos catarinenses.
"A ideia é ir mais fechado. Não podemos tomar gols. Sofremos muitos gols nos últimos jogos e ainda saindo atrás do placar. Queira ou não, isso abala o grupo, dificulta uma reação. Vamos para Florianópolis com o objetivo de não sofrer gols, mas também de aproveitar as chances lá na frente para tentar sair com a vitória."
O arqueiro palmeirense entende que a semana em Itu foi produtiva e garantiu que o elenco está confiante em sair das últimas posições o quanto antes.
"Foi uma semana muito boa, trabalhamos bastante, conversamos muito. Precisávamos deste momento. Nosso papo é que vamos conseguir. Temos fé e vamos acreditar até o fim. Tem que fazer isso. Não estamos jogando mal, mas temos que parar de errar. Os detalhes são fatais, principalmente agora. Sabemos das nossas qualidades, o time tem se entregado, mas a partir de agora precisamos de um algo a mais e o torcedor pode ter certeza que vamos suar sangue e lutar muito."
Bruno também comentou que o grupo tem evitado ler as notícias que saem na mídia, citou que o momento é apenas de muito trabalho e que não existe motivação maior de vestir a camisa alviverde.
"Quem usa esse símbolo tem que se orgulhar. Não existe motivação maior do que jogar aqui, de representar esse clube. Acho que não acrescenta nada ver o que está saindo no noticiário, pois podemos nos aborrecer. Nessas horas, a receita é só trabalhar. Temos confiança. Ninguém poderia imaginar que dois meses após ganhar o título, estaríamos nesta situação. Como ninguém acreditava que o Fluminense, em 2009, também pudesse escapar. Futebol é imprevisível. Depende só da gente e vamos acreditar sempre."