Tinga aponta força e união do grupo como fontes do sucesso

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

O Palmeiras lidera o Campeonato Paulista com apenas três gols sofridos em oito partidas. No entanto, para o meia Tinga, o segredo da boa fase do time não está exatamente nos números da defesa (a melhor da competição), mas na entrega de todos os atletas em campo e na cumplicidade que há dentro do grupo.

“Deixamos as coisas ruins para trás, e em 2011 está sendo tudo novo. O time está bem postado e o grupo está mais unido. Temos que destacar a união do elenco e o grande apoio que recebemos da comissão técnica e da diretoria”, disse o camisa 17. “O professor [Felipão] coloca para a gente que a marcação começa lá dos atacantes. Então, o time está bem focado, todo mundo está se comprometendo a fazer a sua parte e o pessoal está ajudando, está conversando. A força do grupo, a união e a conversa que está tendo dentro de campo estão sendo fundamentais”, continuou.

Questionado sobre a sua específica função na equipe, Tinga brincou: “Eu faço um pouco de tudo”. “Caio pela direita, pelo meio, defendo, ataco. Quando jogamos eu e o Patrik, conversamos bastante para acertar o nosso posicionamento. A melhor forma de se fazer as coisas é conversando, e me esforço bastante para fazer o meu melhor onde o professor me colocar”, acrescentou.

A concorrência por uma vaga no meio-campo não assusta o atleta. “Não tenho medo, pois a cada dia a gente tem que matar um leão, mostrar que é capaz. Fico feliz pelo lado bom da concorrência, que mantém a qualidade quando sai um e entra outro. Acho que as coisas vão melhorar para mim quando eu começar a fazer mais gols, mas acredito que o trabalho que eu tenho feito tem sido legal. Tenho me doado bastante.”

Tinga mostrou humildade também ao comentar o iminente retorno de Valdivia aos gramados. “Para nós, para o grupo, é muito importante. Hoje eu até estava brincando, pedindo para ele me ensinar alguma coisa porque eu sou novo, tenho muito o que aprender”, falou. E também elogiou as cobranças da comissão técnica nos treinos. “Temos que ser cobrados, o treinamento tem que ser bem forçado mesmo. É questão de concentração, pois na hora do jogo é a mesma coisa.”