Todo mundo é amigo, fui muito bem recebido, diz reforço

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Mostrando muita vontade, o novo reforço do Palmeiras, Obina, revelou a ótima recepção que teve do elenco do Verdão. O atacante afirmou que vai se esforçar ao máximo para retribuir o carinho dos companheiros e conquistar novamente a torcida palmeirense. “A maneira com que eu fui recebido aqui, não tem como o grupo não ser unido. Todo mundo é amigo, fui muito bem recebido e quero retribuir isso. Vou ajudar e dar o meu melhor dentro de campo. Quando se tem um grupo assim, com certeza virão bons resultados.”

Sobre a concorrência no setor ofensivo, com os atacantes Barcos e Betinho, o reforço alviverde mostrou cautela e disse que espera aproveitar as chances que tiver dentro de campo. “Tem muitos jogadores de qualidade. Chego com o pensamento de respeitar meus companheiros de ataque e mostrar ao treinador (Felipão) que eu quero ajudar. A hora que eu tiver a oportunidade, vou aproveitar para continuar na equipe titular”, falou Obina.

Diferente do argentino Hernán Barcos, o novo camisa 21 do Palmeiras preferiu não estipular uma meta de gols e deixar as coisas acontecerem. “Não sou muito de deixar média para fazer gols. Quanto mais chances você tiver, você tem que aproveitar. E ambição sempre vai ter, de vencer alguém, de subir na tabela. Já estamos na Taça Libertadores, mas se nos derem chance, nós vamos tentar chegar o mais próximo possível do topo da tabela (do Campeonato Brasileiro)”.

Em 2009, após discutir com o zagueiro palestrino Maurício, no jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileiro de 2009, o atacante e o defensor foram dispensados pela diretoria em exercício. Na entrevista coletiva, Obina revelou que, após a saída conturbada, ele sempre teve o desejo de retornar ao clube para apagar a má impressão que deixou para a torcida do Verdão.

“Desde a época que eu sai do Atlético-MG e fui para a China, eu já estava com esse pensamento, de um dia voltar e tentar acertar as coisas. Retornar ao Palmeiras e tentar mostrar o meu futebol, não aquele lado nervoso. Eu não sou daquele jeito, sou totalmente tranquilo e alegre. Em 2009, eu sai de uma maneira que eu não esperava, mas é passado. Estou voltando para ajudar o time e dar continuidade àquele trabalho que eu estava fazendo”, finalizou.