Treinador mantém foco no trabalho por sequência no Verdão
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
Durante a entrevista coletiva do técnico Gilson Kleina, depois do empate em 1 a 1 com o Flamengo, em Volta Redonda-RJ, o treinador palmeirense foi questionado pelos jornalistas sobre o futuro dele no clube paulista, após a confirmação do rebaixamento do time alviverde à Série B do Campeonato Brasileiro. Convicto, Kleina afirmou que, independentemente de qualquer situação, ele vai continuar mantendo o foco no trabalho que vem realizando no Palmeiras – desde a sua chegada ao Verdão, Kleina comandou a equipe em 13 jogos, com cinco vitórias, um empate e seis derrotas.
“Uma coisa a gente tem que entender: a avaliação tem de ser minuciosa. É preciso ter atitude, e a atitude passa por nós. Ninguém é dono da verdade, mas a gente não pode ser conivente com algumas coisas, que vou falar internamente. Se nós pudéssemos antecipar alguma coisa com o pessoal, claro que eu pediria o projeto, mas é política, não tem como. O que eu vou procurar fazer é um planejamento, dentro das minhas convicções. O futuro não pertence a mim”, falou Gilson Kleina.
Segundo o treinador palmeirense, o elenco palestrino esbarrou-se em alguns problemas inesperados durante o Campeonato Brasileiro, principalmente com o grande número de lesões. O lateral-esquerdo Fernandinho e o meia Valdivia, por exemplo, só voltarão aos gramados em 2013. Além do jogador Wesley, que ficou um longo período lesionado e retornou ao time na reta final da competição nacional. Para o duelo deste domingo (18) com o Flamengo, em Volta Redonda-RJ, Kleina não pôde contar com 13 atletas.
“Um monte de desfalques, um monte de problemas, que só aumentam. Contra o Flamengo, nós fizemos o gol. Aí a bola foi chutada, resvalou e mais uma vez tomamos o gol dessa forma. Para explicar o que aconteceu, só os deuses do futebol. Mudaram alguns conceitos no futebol. O jogo está mais rápido, mais físico, a parte física está até mais importante do que a técnica. A gente tem que ser forte no início, no meio e no fim (do ano). Não adianta ser forte só no início”, analisou.