Valdir Joaquim de Moraes encerra mais um ciclo no Verdão
Agência Palmeiras
Fernando Galuppo
Valdir Joaquim de Moraes encerrou nesta semana mais um ciclo de trabalho no Palmeiras. O ex-goleiro, que atuava como consultor da equipe profissional de futebol desde 2008, pediu afastamento da função por motivos pessoais. Esta foi a segunda passagem dele pela comissão técnica – a primeira, como auxiliar, foi entre 1993 a 1997.
O Palmeiras foi pego de surpresa com a decisão do ídolo. No entanto, de maneira consternada, aceitou o pedido e lhe ofereceu uma extensão de 90 dias no cargo, a fim de utilizar toda a sua memória, imagem e histórico de serviços prestados junto ao clube.
Nascido em Porto Alegre (RS), no dia 23 em novembro de 1931, Valdir assumiu a meta palmeirense em 1958 com a árdua missão de substituir o lendário Oberdan Cattani, que deixava saudades nos torcedores desde a sua aposentadoria, em 1954.
Com 1,70m de altura e muita agilidade embaixo das traves, envergou a camisa alviverde com brilhantismo e durante 10 anos foi titular da equipe que ficou conhecida como a “Primeira Academia de Futebol”.
Em 482 jogos pelo Verdão, sagrou-se três vezes campeão brasileiro (1960, 1967 – Taça Brasil – e 1967 – Robertão), três vezes campeão paulista (1959, 1963 e 1966) e uma vez campeão do Torneio Rio-São Paulo (1965).
Logo ao encerrar a sua carreira nos gramados, foi pioneiro ao introduzir no futebol a função de preparador de goleiros. Somente no Palmeiras, ajudou a formar grandes nomes da posição como Leão, Zetti, Velloso, Sérgio e Marcos.