Primeiro goleiro contratado pelo Palmeiras desde o paraguaio Gato Fernández em 1994, Fernando Prass chegou ao Palestra Italia em 13 de dezembro de 2012 e, depois de sete temporadas, despediu-se do clube como símbolo da reconstrução alviverde após a queda para a segunda divisão nacional e como um legítimo sucessor de São Marcos. Está eternizado também como primeiro guarda-metas da história do Verdão a fazer um gol de título.

Prass iniciou 2013 já como titular e foi um dos pilares do time na volta para a Série A do Campeonato Brasileiro. Seguiu como dono da meta palmeirense em 2014, ano do centenário do clube, e se consagrou de vez em 2015, quando foi um dos grandes destaques na conquista da Copa do Brasil. Na semifinal contra o Fluminense, por exemplo, operou um verdadeiro milagre ao defender um chute cara a cara do atacante Fred nos minutos finais do confronto, levando a decisão para os pênaltis e sendo novamente decisivo para a vaga na grande final contra o Santos.

Diante do rival alvinegro, um dos momentos mais marcantes da história palestrina. Depois de protagonizar uma rivalidade com Ricardo Oliveira ao longo dos dois duelos, Fernando Prass recebeu a missão de ser novamente importante em uma disputa de penalidades máximas. E foi o que aconteceu. Mas, diferentemente do que todos esperavam, não foi apenas com as mãos que o arqueiro fez a diferença. Ficou a cargo dele a última cobrança, em pleno Allianz Parque lotado. Quase 40 mil palestrinos viram Fernando Prass correr para a bola e confirmar o terceiro título do Palmeiras na Copa do Brasil de um jeito especial e inesquecível. Era a primeira vez que o Verdão levantava uma taça na sua nova casa.

Em evidente evolução, na temporada seguinte foi premiado com a convocação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, mas sofreu uma grave lesão no cotovelo e acabou dando lugar a Weverton, que na época atuava pelo Athletico-PR. No Palmeiras, Jailson deu conta do recado durante o segundo turno do Brasileirão e, na partida em que o Verdão garantiu o eneacampeonato, deu lugar a Prass nos minutos finais para ele poder sentir o gostinho de levantar mais um troféu pelo clube que aprendeu a amar.

Em 2018, além de Jailson, o já ídolo também ganhou a concorrência de Weverton no gol palestrino. Apesar de atuar em menos partidas do que estava habituado em virtude do revezamento na meta, o camisa 1 continuou treinando com ainda mais afinco (inclusive nos próprios dias de jogos) e sempre esteve em plena forma à disposição da comissão técnica. Ao fim do ano, comemorou mais um título brasileiro, o terceiro troféu nacional pelo Alviverde.

Prass se despediu do Palmeiras em dezembro de 2019 como o oitavo goleiro com mais partidas pelo clube na história, tendo disputado um total de 274 jogos, atrás só de Gilmar (290), Sérgio (333), Oberdan Cattani (353), Velloso (458), Valdir de Morais (480), Marcos (533) e Emerson Leão (621), e como o segundo que mais atuou no século (atrás apenas de Marcos, com 392).

Ele também é o terceiro jogador que mais venceu pelo Verdão neste século (151 vezes), atrás de Dudu (174) e Marcos (182), e o sétimo goleiro com mais triunfos na história, logo depois de Sérgio (165), Oberdan Cattani (214), Velloso (247), Marcos (257), Valdir de Morais (291) e Emerson Leão (328).

Além disso, à época em que deixou o Verdão, era o segundo jogador com mais partidas no Allianz Parque (86 jogos), atrás apenas de Dudu (127) – mais tarde, foi ultrapassado por Willian Bigode. Dentre os goleiros que mais atuaram no Palestra Italia/Allianz Parque em todos os tempos, com os 86 jogos que possui, ele é o sexto colocado, sendo superado apenas por Primo (90 jogos), Sérgio (131), Leão (137), Velloso (153) e Marcos (212).

Prass ficou marcado também por ter sido o goleiro mais velho a defender a equipe em toda a história, pois, quando deixou o clube, tinha 41 anos, três meses e 27 dias completos, superando Gato Fernández, que, na temporada de 1994, tinha exatos 40 anos completos. No geral, contabilizando todos os jogadores que passaram pelo Maior Campeão do Brasil, ele foi o segundo mais velho a atuar pelo clube, atrás só do lateral Zé Roberto, com 43 anos, 4 meses e 21 dias.

Fernando Büttenbender Prass 9 de julho de 1978
Viamão - RS

Posição: Goleiro

Número de temporadas: 7

Clube anterior: Vasco

Jogos:

274 (151 vitórias, 51 empates e 72 derrotas)

Estreia: Palmeiras 0x0 Bragantino (20/01/2013)

Último jogo: Vasco 1x2 Palmeiras (06/11/2019)

Principais títulos:

Copa do Brasil em 2015; Campeonato Brasileiro em 2016 e em 2018; Campeonato Brasileiro Série B em 2013

Primeiro goleiro contratado pelo Palmeiras desde o paraguaio Gato Fernández em 1994, Fernando Prass chegou ao Palestra Italia em 13 de dezembro de 2012 e, depois de sete temporadas, despediu-se do clube como símbolo da reconstrução alviverde após a queda para a segunda divisão nacional e como um legítimo sucessor de São Marcos. Está eternizado também como primeiro guarda-metas da história do Verdão a fazer um gol de título.

Prass iniciou 2013 já como titular e foi um dos pilares do time na volta para a Série A do Campeonato Brasileiro. Seguiu como dono da meta palmeirense em 2014, ano do centenário do clube, e se consagrou de vez em 2015, quando foi um dos grandes destaques na conquista da Copa do Brasil. Na semifinal contra o Fluminense, por exemplo, operou um verdadeiro milagre ao defender um chute cara a cara do atacante Fred nos minutos finais do confronto, levando a decisão para os pênaltis e sendo novamente decisivo para a vaga na grande final contra o Santos.

Diante do rival alvinegro, um dos momentos mais marcantes da história palestrina. Depois de protagonizar uma rivalidade com Ricardo Oliveira ao longo dos dois duelos, Fernando Prass recebeu a missão de ser novamente importante em uma disputa de penalidades máximas. E foi o que aconteceu. Mas, diferentemente do que todos esperavam, não foi apenas com as mãos que o arqueiro fez a diferença. Ficou a cargo dele a última cobrança, em pleno Allianz Parque lotado. Quase 40 mil palestrinos viram Fernando Prass correr para a bola e confirmar o terceiro título do Palmeiras na Copa do Brasil de um jeito especial e inesquecível. Era a primeira vez que o Verdão levantava uma taça na sua nova casa.

Em evidente evolução, na temporada seguinte foi premiado com a convocação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, mas sofreu uma grave lesão no cotovelo e acabou dando lugar a Weverton, que na época atuava pelo Athletico-PR. No Palmeiras, Jailson deu conta do recado durante o segundo turno do Brasileirão e, na partida em que o Verdão garantiu o eneacampeonato, deu lugar a Prass nos minutos finais para ele poder sentir o gostinho de levantar mais um troféu pelo clube que aprendeu a amar.

Em 2018, além de Jailson, o já ídolo também ganhou a concorrência de Weverton no gol palestrino. Apesar de atuar em menos partidas do que estava habituado em virtude do revezamento na meta, o camisa 1 continuou treinando com ainda mais afinco (inclusive nos próprios dias de jogos) e sempre esteve em plena forma à disposição da comissão técnica. Ao fim do ano, comemorou mais um título brasileiro, o terceiro troféu nacional pelo Alviverde.

Prass se despediu do Palmeiras em dezembro de 2019 como o oitavo goleiro com mais partidas pelo clube na história, tendo disputado um total de 274 jogos, atrás só de Gilmar (290), Sérgio (333), Oberdan Cattani (353), Velloso (458), Valdir de Morais (480), Marcos (533) e Emerson Leão (621), e como o segundo que mais atuou no século (atrás apenas de Marcos, com 392).

Ele também é o terceiro jogador que mais venceu pelo Verdão neste século (151 vezes), atrás de Dudu (174) e Marcos (182), e o sétimo goleiro com mais triunfos na história, logo depois de Sérgio (165), Oberdan Cattani (214), Velloso (247), Marcos (257), Valdir de Morais (291) e Emerson Leão (328).

Além disso, à época em que deixou o Verdão, era o segundo jogador com mais partidas no Allianz Parque (86 jogos), atrás apenas de Dudu (127) – mais tarde, foi ultrapassado por Willian Bigode. Dentre os goleiros que mais atuaram no Palestra Italia/Allianz Parque em todos os tempos, com os 86 jogos que possui, ele é o sexto colocado, sendo superado apenas por Primo (90 jogos), Sérgio (131), Leão (137), Velloso (153) e Marcos (212).

Prass ficou marcado também por ter sido o goleiro mais velho a defender a equipe em toda a história, pois, quando deixou o clube, tinha 41 anos, três meses e 27 dias completos, superando Gato Fernández, que, na temporada de 1994, tinha exatos 40 anos completos. No geral, contabilizando todos os jogadores que passaram pelo Maior Campeão do Brasil, ele foi o segundo mais velho a atuar pelo clube, atrás só do lateral Zé Roberto, com 43 anos, 4 meses e 21 dias.

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