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O gol de Raphael Veiga que abriu caminho para a vitória palmeirense por 2 a 0 sobre o Grêmio, na noite desta quarta-feira (07), pelo Brasileiro, no Allianz Parque, pode ser considerado histórico justamente por ter feito o gol mais rápido da arena, inaugurada em 2014. O camisa 23 foi às redes aos 15 segundos de jogo e, com isso, superou Gabriel Jesus, antigo dono do recorde – o ex-camisa 33 do Verdão precisou de 50 segundos de jogo no duelo entre Palmeiras e Joinville (vitória palestrina por 3 a 2) pelo Campeonato Brasileiro de 2015 para deixar sua marca.

“A gente sempre quando vem jogar aqui, principalmente no começo da partida, tenta colocar um ritmo forte. Lógico que quando faz um gol no começo do jogo desestabiliza um pouco o time deles. É característica do nosso time entrar intenso em casa”, disse o meio-campista durante o intervalo de jogo em entrevista – ele já sabia do recorde ao ter sido avisado pela assessoria palmeirense antes de falar com a reportagem.

Vale ressaltar, entretanto, que houve ainda outros gols-relâmpago na arena, mas por outras categorias, que não devem ser misturadas às do profissional para efeitos de comparação, mas que podem ser citadas, como por exemplo, há dois dias, quando, coincidentemente, outro jogador marcou um gol-relâmpago no Allianz Parque: Gabriel Silva, aos 18 segundos de bola rolando, pelo Sub-20, no clássico contra o Santos (vitória palmeirense por 2 a 0).

O gol mais rápido da história do Palmeiras continua sendo do ponta-esquerda Gildo, que atuou no Palmeiras na década de 60: ele vazou as redes do Vasco aos 9 segundos de jogo na vitória palmeirense por 4 a 1 em 07/03/1965, no Maracanã – gol este, aliás, que continua sendo, até hoje, o tento mais cedo da história do colossal estádio carioca. Gildo também ficou marcado por ter feito o primeiro gol do Palmeiras na história da Libertadores, em 04/05/1961, contra o Independiente-ARG, pela Libertadores daquele ano (o Verdão venceu por 2 a 0, e o outro gol foi marcado por Zequinha, que seria campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 1962).

Além disso, o saudoso ponta-esquerda palmeirense também foi um dos personagens que representou o Palmeiras no dia em que o time vestiu o fardamento da Seleção Brasileira por completo para enfrentar a Seleção do Uruguai, em 07/09/1965, em jogo que fez parte do festival de inauguração do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão – o Brasil (Palmeiras) venceu a Celeste Olímpica por 3 a 0 – entretanto, ficou apenas no banco de reservas.

No histórico 07 de setembro de 1965, a Seleção Brasileira (que contava com jogadores do Palmeiras até no banco de reservas, inclusive a comissão técnica e o treinador argentino Filpo Nuñez), foi a campo com: Valdir de Morais (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina – cap – (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho Botelho (Germano) Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario Alegria).

PALMEIRAS LÍDER

A vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio nesta noite (o outro gol foi marcado por Gabriel Menino, aos 16 do segundo tempo, em passe de Viña após bola lançada por Wesley e lindo chapéu aplicado pelo jovem atacante) também rendeu ao Verdão, de quebra, a liderança, pois, o empate do Red Bull Bragantino (por 1 a 1, com o Cuiabá) nesta rodada e o revés do Athletico-PR (por 2 a 1, para o Santos) – times que tinham pontuação parecida com a do Verdão na ponta da tabela -, associada a essa vitória palmeirense, colocaram o Maior Campeão do Brasil na liderança isolada do certame, com 22 pontos.