Departamento de Comunicação

O duelo entre Palmeiras e Delfín-EQU, com vitória alviverde por 5 a 0, na noite desta quarta-feira (02), garantiu não só a classificação do Verdão às quartas de final do torneio continental, como também trouxe números positivos para alguns jogadores individualmente: os números impressionantes ficaram por conta de Weverton e Gustavo Gómez.

Presença constante nas listas de convocados para a Seleção Brasileira, Weverton chegou a 136 jogos pelo Palmeiras desde que chegou ao clube, em 2018, e igualou o número de duelos de Nascimento, arqueiro da década de 30, do Palestra Italia, passando a figurar na lista dos dez goleiros que mais defenderam o Verdão em toda a história – o ranking é encabeçado por Leão, com 621 jogos, seguido por Marcos (533), Valdir de Morais (480), Velloso (458), Oberdan (353), Sérgio (333), Gilmar (290), Fernando Prass (274) e Primo (185).

“É muito gratificante poder vestir essa camisa e alcançar números importantes. É motivo de muito orgulho para mim. Todo mundo sabe e eu falo sempre isso, que é muito orgulhoso poder vestir essa camisa que grandes ídolos vestiram. Posso citar o Marcos que foi o que eu mais vi jogar e está nesse top 10 também”, declarou Weverton após a partida.

Este não é o primeiro feito numérico surpreendente alcançado por Weverton em 2020. Recentemente, o camisa 21 (usa a 1 na Libertadores) atingiu uma marca que já durava 23 anos: chegou à terceira temporada consecutiva com 20 ou mais jogos sem sofrer gols, algo que não acontecia desde que Velloso não foi vazado por 28 partidas em 1995, 24 em 1996 e 27 em 1997. Atualmente – já com esta partida –, o arqueiro soma 23 jogos limpos em 47 partidas disputadas em 2020. Em 2018, seu ano de estreia, e em 2019, ele foi intransponível 21 e 26 vezes, respectivamente. E com um total de, agora, 70 jogos sem levar gols pelo Verdão, ele fica na terceira posição do ranking de goleiros com mais jogos sem ser vazado neste século, atrás apenas de Marcos (107) e Fernando Prass (101). Em uma única temporada, é o recordista do século com os 26 jogos de 2019.

O camisa 21 ainda ostenta a terceira menor média de gols sofridos na história do Palmeiras. Vazado apenas 86 vezes em 136 jogos, o jogador tem índice de 0,63 gol por partida, atrás só do paraguaio Benítez, com 0,54 (13 gols sofridos em 24 jogos em 1978), e do também paraguaio Gato Fernández, com 0,62 (22 gols em 35 jogos em 1994). São considerados somente goleiros com ao menos dez jogos disputados pelo clube.

Atleta com mais minutos em campo em 2020 (4497), Weverton atuou em 47 dos 52 jogos do Palmeiras no ano (assim como Zé Rafael) e, neste quesito, só perde para Willian, presente em 50 dos 51 compromissos do time alviverde.

“Poder entrar nesse top 10 para mim é muito bacana. Espero poder ir avançando aos poucos. Sei que teve muito goleiro que jogou bastante. Vai ser difícil chegar até lá, mas acho que o importante é estar sendo citado diante de tantos goleiros importantes na história do Palmeiras. É uma vitória muito grande pessoal. E falando do jogo, também estou muito feliz pela classificação. Era o nosso objetivo classificar e nos classificamos muito bem. Agora vamos seguir avançando aí em busca dos nossos objetivos”, encerrou o arqueiro esmeraldino, que exaltou a marca pessoal alcançada e também a classificação.

Já Gustavo o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez, no Palmeiras desde 2018, atingiu a expressiva marca de 100 partidas pelo Verdão e, portanto, ao ter entrado em campo mais uma vez nesta noite, passou a integrar o seleto grupo de jogadores com 100 ou mais partidas que atuaram pelo clube. São eles: Gómez (100), Mayke, com (103), Luan (112), Marcos Rocha (127), Weverton (136), Lucas Lima (146), Felipe Melo (170) e Willian (198).

Gómez atuou em 40 dos 51 jogos do Verdão em 2020 e é o quarto palmeirense com mais interceptações de jogadas adversárias nesta temporada (ou seja, quando o passe, lançamento ou cruzamento rival é impedido no meio do caminho) com 18 intervenções, atrás apenas de Gabriel Menino (21) e dos líderes Patrick de Paula e Viña (empatados com 23).

No ataque, o zagueiro também tem dado a sua contribuição. O paraguaio está a uma bola na rede do top 5 de estrangeiros com mais gols pelo Palmeiras na era dos pontos corridos do Brasileirão: é o sexto com seis tentos (ao lado compatriota Lucas Barrios, do colombiano Mina e do venezuelano Guerra), um a menos do que o atacante argentino Gioino, com sete – completam a lista o também argentino Cristaldo, com nove; o colombiano Borja, com dez; mais um argentino, Barcos, com 14; e o chileno Valdivia, com 15. O zagueiro, aliás, nunca passou uma temporada em branco desde que chegou ao Palmeiras: além de três gols de 2020, marcou cinco vezes em 2019 e outras três vezes em 2018.

O paraguaio teve Felipe Melo como seu companheiro de zaga mais frequente na temporada: 20 jogos, 12 vitórias, sete empates e somente uma derrota, com apenas nove gols sofridos (média de 0,45 gol sofrido por partida). Já a zaga Gómez e Luan está invicta no ano (15 partidas, dez vitórias, cinco empates e apenas sete gols sofridos) e tem retrospecto geral de 53 jogos, 34 vitórias, 14 empates e só cinco derrotas, com 25 gols sofridos (média de 0,47 gol sofrido por partida). No último dia 21, quando o técnico Abel Ferreira escalou uma linha defensiva composta por três zagueiros, Gómez iniciou uma partida ao lado de Renan e de Emerson Santos pela primeira vez e, nos dois jogos seguintes, contra o Delfín-EQU, vitória por 3 a 1 fora de casa pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, e mais recentemente Athletico-PR, no triunfo por 3 a 0 em casa pelo Brasileiro, o time voltou a ter uma dupla de zaga no esquema tático e Gómez fez parceria com Emerson Santos – portanto, ao lado do camisa 3 são três jogos, duas vitórias, um revés e dois gols sofridos.

Em 2019, Gómez e Luan atingiram a expressiva marca de 1081 minutos consecutivos sem sofrer gols (sem considerar os acréscimos), segunda maior sequência instransponível de uma dupla de zagueiros na história do Palmeiras – o recorde ainda pertence a Marcio e Vágner Bacharel, que, em 1987, garantiram que o time ficasse sem levar gols por exatos 1.148 minutos (sem acréscimos). Um ano antes, durante a campanha do decacampeonato brasileiro de 2018, eles já haviam contribuído para estabelecer o recorde palmeirense de menos gols sofridos na história do Brasileirão de pontos corridos: apenas 26 tentos tomados (a marca anterior era de 32, na caminhada do título de 2016).

O paraguaio teve Felipe Melo como seu companheiro de zaga mais frequente na temporada: 20 jogos, 12 vitórias, sete empates e somente uma derrota, com apenas nove gols sofridos (média de 0,45 gol sofrido por partida). Já a zaga Gómez e Luan está invicta no ano (14 partidas, nove vitórias, cinco empates e apenas sete gols sofridos) e tem retrospecto geral de 53 jogos, 34 vitórias, 14 empates e só cinco derrotas, com 25 gols sofridos (média de 0,47 gol sofrido por partida). No último sábado (21), quando o técnico Abel Ferreira escalou uma linha defensiva composta por três zagueiros, Gómez iniciou uma partida ao lado de Renan e de Emerson Santos pela primeira vez e, nos dois jogos seguintes, contra o Delfín-EQU, vitória por 3 a 1 fora de casa pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, e mais recentemente Athletico-PR, no triunfo por 3 a 0 em casa pelo Brasileiro, o time voltou a ter uma dupla de zaga no esquema tático e Gómez fez parceria com Emerson Santos – portanto, ao lado do camisa 3 são três jogos, duas vitórias, um revés e dois gols sofridos.

Em 2019, Gómez e Luan atingiram a expressiva marca de 1081 minutos consecutivos sem sofrer gols (sem considerar os acréscimos), segunda maior sequência instransponível de uma dupla de zagueiros na história do Palmeiras – o recorde ainda pertence a Marcio e Vágner Bacharel, que, em 1987, garantiram que o time ficasse sem levar gols por exatos 1.148 minutos (sem acréscimos). Um ano antes, durante a campanha do decacampeonato brasileiro de 2018, eles já haviam contribuído para estabelecer o recorde palmeirense de menos gols sofridos na história do Brasileirão de pontos corridos: apenas 26 tentos tomados (a marca anterior era de 32, na caminhada do título de 2016). Dos 100 jogos de Gómez no Verdão, 97 foram titular.