Técnicos – História












Maracanã
Final
Allianz Parque
33ª rodada
Morumbi
34ª rodada
Nascimento: 02/11/1904 (†08/05/1984)
Naturalidade: Santos-SP
Período: 1942 a 1944 e 1945
Clube anterior: Corinthians-SP
Jogos: 101 (61 vitórias, 19 empates e 21 derrotas)
Estreia: Palestra Italia 4x1 Ypiranga-SP (08/01/1942)
Último jogo: Palmeiras 1x1 São Paulo (23/09/1945)
Principal título: Campeonato Paulista em 1942
Como atleta, iniciou a carreira no São Bento de Sorocaba e foi zagueiro da Seleção Brasileira e da Lazio-ITA nas décadas de 20 e 30. Como treinador, foi o comandante do Palmeiras no título do Campeonato Paulista de 1942, momento que ficou marcado na história do clube como a Arrancada Heroica, e foi campeão brasileiro pela Seleção Paulista em 1941.
Nascimento: 24/04/1912 (†26/07/1998)
Naturalidade: Miracema-RJ
Período: 1954 a 1957 e 1967
Clube anterior: São Cristóvão-RJ
Jogos: 199 (99 vitórias, 44 empates e 56 derrotas)
Estreia: Palmeiras 4x0 Nacional-PR (01/08/1954)
Último jogo: Palmeiras 2x3 Guarani (17/09/1967)
Principal título: Campeonato Brasileiro em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
No Palestra Italia, foi campeão paulista em 1934 como goleiro e campeão brasileiro em 1967 (Roberto Gomes Pedrosa) como treinador. Na Seleção Brasileira, conquistou a Copa do Mundo do Chile em 1962 comandando a geração de Didi e Garrincha, além de ter tido passagens também na década de 50 e 70.
Nascimento: 31/10/1895 (†15/11/1995)
Naturalidade: Messina-ITA
Período: 1940 a 1941
Clube anterior: São Paulo Railway-SP
Jogos: 76 (50 vitórias, 18 empates e 8 derrotas)
Estreia: Palestra Italia 5x1 Hespanha-SP (07/01/1940)
Último jogo: Palestra Italia 4x0 Portuguesa (27/12/1941)
Principal título: Campeonato Paulista em 1940
Sobrevivente de um terremoto que arrasou sua terra natal, Caetano de Domenico chegou ao Brasil em 1910. Chapeleiro de profissão, mudou-se para o bairro do Ipiranga em 1912, onde morou até falecer, aos 100 anos de idade. Entrou no mundo do futebol ainda como atleta, chegando até a Seleção Paulista, e depois se tornou técnico, tendo dirigido a Portuguesa, o Nacional-SP e o Ypiranga-SP, dentre outros. Pelo Palestra Italia, venceu o torneio de inauguração do Pacaembu e o Paulista de 1940, último estadual antes da mudança de nome para Palmeiras.
Nascimento: 19/08/1920 (†06/03/1999)
Naturalidade: Buenos Aires-ARG
Período: 1964 a 1965; 1968 a 1969; 1978 a 1979
Clube anterior: Jabaquara-SP
Jogos: 154 (93 vitórias, 28 empates e 33 derrotas)
Estreia: Palmeiras 3x2 Santos (08/11/1964)
Último jogo: Palmeiras 0x0 Portuguesa Santista (07/02/1979)
Principal título: Torneio Rio-São Paulo em 1965
Ex-atleta do San Lorenzo-ARG e do Independiente-ARG, Filpo formou-se em educação física no Equador e, antes de chegar ao Brasil, dirigiu times na própria Argentina, na Bolívia, no Peru e na Venezuela. Após destacada passagem na Portuguesa Santista, o argentino chegou ao Verdão e foi o responsável por comandar a Primeira Academia, aquela de Ademir da Guia, Dudu, Julinho Botelho e Djalma Santos, tendo conquistado o Rio-São Paulo de 1965 com autoridade – lembrando que, na época, o torneio tinha quase o status de título nacional. Ainda ostenta até hoje o feito de ser o único estrangeiro a comandar a Seleção Brasileira, na partida inaugural do Estádio Mineirão, quando o Brasil foi inteiramente representado pelo Palmeiras e venceu a Seleção Uruguai por 3×0 (gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano).
Nascimento: data não encontrada
Naturalidade: Uruguai
Período: 1932 a 1933; 1934 a 1935
Clube anterior: Náutico-PE
Jogos: 105 (73 vitórias, 19 empates e 13 derrotas)
Estreia: Palestra Italia 2x1 São Bento da Capital (22/05/1932)
Último jogo: Palestra Italia 3x0 Hespanha-SP (13/01/1935)
Principal título: Campeonato Paulista em 1932, 1933 e 1934; Torneio Rio-São Paulo em 1933
Nascido no Uruguai, Humberto Cabelli teve duas passagens pelo clube e é o 13º técnico que mais comandou o Palmeiras na história, ficando marcado pela conquista do primeiro e único tricampeonato paulista do Verdão – alcançou o título de 1932 sem perder nem um jogo sequer, continuou no cargo e levou a taça pela segunda vez em 1933 e deixou o comando do clube por um breve período em 1934, mas voltou no mesmo ano e comandou o elenco que se sagrou campeão com apenas uma derrota.
Nascimento: 09/11/1948
Naturalidade: Passo Fundo-RS
Período: 1997 a 2000; 2010 a 2012; 2018 a 2019
Clube anterior: Guangzhou Evergrande-CHN, em 2017
Jogos: 484 jogos (237 vitórias, 132 empates e 115 derrotas)
Estreia: Palmeiras 2x0 Caldas-GO (22/06/1997)
Último jogo: Flamengo 3x0 Palmeiras (01/09/2019)
Principal título: Copa do Brasil em 1998 e 2012; Copa Mercosul em 1998; Copa Libertadores em 1999; Torneio Rio-São Paulo em 2000; Campeonato Brasileiro em 2018
Luiz Felipe Scolari está marcado para sempre como um dos grandes personagens da história do Palmeiras. Campeão da Copa do Brasil duas vezes (1998 e 2012), da Copa Mercosul (1998), da Copa Libertadores (1999), do Torneio Rio São-Paulo (2000) e do Campeonato Brasileiro (2018), o treinador só tem menos títulos pelo clube do que Vanderlei Luxemburgo (oito) e Oswaldo Brandão (sete). Também só os três superaram a barreira dos 400 jogos pelo Alviverde – Felipão é o segundo colocado com 484 (237 vitórias, 132 empates e 115 derrotas), à frente de Luxemburgo, com 411 partidas (244 vitórias, 96 empates e 71 derrotas), e atrás apenas de Brandão, com 586 (342 vitórias, 150 empates e 94 derrotas).
E os ótimos números de Scolari não param por aí. Ele é o treinador que mais comandou e venceu com as cores do Verdão na Libertadores (43 jogos contra 25 de Luxemburgo, segundo colocado), em Campeonatos Brasileiros (203 partidas contra 147 de Luxemburgo) e em Copas do Brasil (51 contra 22 de Luxa 22).
Passagens de Felipão pelo Palmeiras
Ex-zagueiro de Aimoré-RS, Caxias-RS, Juventude-RS e Novo Hamburg-RS, Felipão encerrou a carreira de jogador no CSA-AL, clube pelo qual se sagrou campeão alagoano em 1982 e onde iniciou a trajetória como treinador naquele mesmo ano. O primeiro troféu como técnico veio em 1987, quando foi campeão gaúcho pelo Grêmio. Em sua segunda passagem por lá, conquistou ainda a Copa do Brasil de 1994, a Libertadores de 1995, os Gaúchos de 1995 e 1996, a Recopa de 1996 e o Brasileiro de 1996.
No Palmeiras, chegou pela primeira vez em 1997 e foi vice-campeão brasileiro já naquela temporada. Em seguida, conquistou três títulos inéditos para o clube: a Copa do Brasil, em 1998, a Copa Mercosul, no mesmo ano, e a Libertadores, em 1999. Faturou ainda o Rio-São Paulo de 2000 antes de passar rapidamente pelo Cruzeiro e comandar a Seleção Brasileira na conquista do pentacampeonato mundial. Mais tarde, em sua segunda passagem pelo Verdão, venceu a Copa do Brasil mais uma vez, em 2012.
Além de Grêmio, Palmeiras e do título mundial de 2002 pela Seleção Brasileira, foi campeão também no Criciúma, no Cruzeiro, no Kuwait, no Uzbequistão e na China, onde ficou de 2015 a 2017 e conquistou três vezes a liga local e uma vez a Champions League da Ásia. Foi também o comandante da Seleção de Portugal entre 2003 e 2008, levando o país à final de uma Eurocopa e a uma semifinal de Copa.
Em 2018, foi convidado pela diretoria palestrina a retornar ao Verdão, convite prontamente aceito pelo treinador. A reestreia oficial foi em 5 de agosto daquele ano, diante do América-MG, em Belo Horizonte-MG, pelo Campeonato Brasileiro – o Verdão ocupava a sétima posição na tabela de classificação naquele momento. A partir de então, o time ficou mais de um turno sem perder, bateu o recorde de invencibilidade da era dos pontos corridos, estabeleceu o melhor turno da competição nacional desde 2003 e se sagrou campeão com uma rodada de antecedência.
Foi o 27º título da carreira de Luiz Felipe Scolari, que ampliou a marca de técnico mais vezes campeão na história do futebol brasileiro – à frente de treinadores vitoriosos como Vanderlei Luxemburgo (com 24), Givanildo Oliveira (22), Lula (21), Joel Santana (20), Evaristo de Macedo (19), Telê Santana (18), Levir Culpi, Muricy Ramalho (ambos com 16) e Oswaldo Brandão (15), por exemplo.
Nascimento: 30/04/1932 (†20/02/2014)
Naturalidade: São Paulo-SP
Período: 1963; 1964; 1965 a 1966; 1966; 1967 a 1968; 1971; 1984; 1985
Clube anterior: N/A
Jogos: 178 (97 vitórias, 44 empates e 37 derrotas)
Estreia: Palmeiras 1x5 Portuguesa (13/10/1963)
Último jogo: Palmeiras 1x2 Botafogo-SP (03/07/1985)
Principal título: Campeonato Paulista em 1966; Campeonato Brasileiro em 1967 (Taça Brasil)
O início de Mário Travaglini no futebol se deu no ano de 1948, quando, então com 16 anos, o jovem promissor foi aprovado no time de aspirantes do Ypiranga-SP. Atuou pelo próprio Palmeiras, pela Ponte Preta e pelo Nacional-SP, mas foi como técnico que Travaglini conseguiu suas maiores façanhas. Assumiu a base do Verdão em 1963 e no mesmo ano, foi técnico interino dos profissionais pela primeira vez, entre as passagens dos técnicos Geninho e Sílvio Pirilo. Só depois de outros dois breves períodos no comando da equipe é que sua principal passagem ocorreu – dando sequência ao trabalho iniciado por Fleitas Solich, Mário venceu o Paulistão de 1966 e o Campeonato Brasileiro de 1967 (Taça Brasil). Em 1968 deixou o comando da equipe e assumiu funções administrativas dentro do clube, tendo dirigido a equipe pela última vez em 1985.
Nascimento: 18/09/1916 (†29/07/1989)
Naturalidade: Taquara-RS
Período: 1945 a 1946; 1947 a 1948; 1958 a 1960; 1971 a 1975; 1980
Clube anterior: N/A
Jogos: 586 (342 vitórias, 150 empates e 94 derrotas)
Estreia: Palmeiras 5x0 São Paulo Railway-SP (07/10/1945)
Último jogo: Palmeiras 0x1 Francana-SP (10/08/1980)
Principal título: Campeonato Paulista em 1947, 1959, 1972 e 1974; Campeonato Brasileiro em 1960, 1972 e 1973
Atleta do próprio Verdão na década de 1940, Oswaldo Brandão é o técnico que mais vezes treinou, mais vitórias conquistou e mais títulos colecionou com o manto palestrino. Com um perfil de paizão, Brandão sabia ouvir e aconselhar seus atletas até em suas vidas pessoais, extraindo as principais qualidades de cada um. O primeiro título veio logo aos 31 anos, quando conduziu o Verdão ao título paulista de 1947. Na década seguinte, foi o comandante na conquista do Supercampeonato Paulista de 1959 e do primeiro Campeonato Brasileiro do clube, em 1960. Sua passagem mais notória, no entanto, ocorreu entre os anos de 1971 e 1975, quando o treinador faturou dois Paulistas e dois Brasileiros, além de vários outros torneios menores, na época da histórica Segunda Academia, chefiada dentro de campo por Ademir da Guia, Dudu, Leivinha e companhia.
Nascimento: 19/12/1928
Naturalidade: São Paulo-SP
Período: 1969 a 1971; 1982 a 1983; 1987 a 1988
Clube anterior: Guarani
Jogos: 250 (115 vitórias, 86 empates e 49 derrotas)
Estreia: Palmeiras 1x0 Grêmio Maringá (06/07/1969)
Último jogo: Palmeiras 1x2 Novorizontino (02/04/1988)
Principal título: Campeonato Brasileiro em 1969
Um dos melhores estrategistas que já comandaram o futebol nacional, Minelli foi campeão Brasileiro e do Troféu Ramón de Carranza logo em seu primeiro ano de Palmeiras. Ele retornava ao clube no qual iniciou sua trajetória como técnico, pois, antes de assumir equipes profissionais, Rubens trabalhava com a base alviverde. Em sua segunda passagem, 11 anos após a primeira, conseguiu o recorde de permanência no cargo no duro período de jejum de títulos do começo dos anos 1980 – 16 meses, entre agosto de 1982 e dezembro de 1983. Sua última passagem se deu entre a Copa União de 1987 e o Campeonato Paulista de 1988.
Nascimento: 26/07/1931 (†21/04/2006)
Naturalidade: Itabirito-MG
Período: 1979 a 1980; 1990
Clube anterior: Grêmio-RS
Jogos: 98 (50 vitórias, 27 empates e 21 derrotas)
Estreia: Palmeiras 2x1 América-SP (10/02/1979)
Último jogo: Palmeiras 0x1 Atlético-MG (19/09/1990)
Principal título: -
Assumindo um time irregular e com poucas estrelas em 1979, Telê Santana conseguiu fazer com que seus comandados dessem show no Campeonato Paulista e no Brasileiro, tanto que cinco goleadas consecutivas na reta final dos campeonatos acabariam por consolida-lo como futuro técnico da Seleção Brasileira (Palmeiras 5×1 Santos, Palmeiras 5×1 Portuguesa, Palmeiras 5×1 Comercial, Palmeiras 4×0 São Bento e Palmeiras 4×1 Flamengo). No comando da equipe canarinho, Telê montou o mágico time que disputou a Copa do Mundo de 1982, com Toninho Cerezo, Zico, Falcão e Sócrates. Voltou em 1990, mas o futebol arte da primeira passagem não apareceu e, após três derrotas seguidas, seu legado no Verdão acabou. Em 1997, clube e jogador estavam perto de um acordo para reeditar a parceria, porém problemas de saúde do técnico acabaram pondo fim à negociação.
Nascimento: 10/05/1952
Naturalidade: Nova Iguaçu-RJ
Período: 1993 a 1994; 1995 a 1996; 2002; 2008 a 2009; 2020
Clube anterior: Vasco-RJ, em 2019
Jogos: 411 (244 vitórias, 96 empates e 71 derrotas; 810 gols marcados e 372 sofridos)
Estreia: Palmeiras 1x0 Vitória (20/04/1993)
Último jogo: Palmeiras 1x3 Coritiba (14/10/2020)
Principal título: Campeonato Paulista em 1993, 1994, 1996, 2008 e 2020; Campeonato Brasileiro em 1993 e 1994; Torneio Rio-São Paulo em 1993
Vanderlei Luxemburgo é o técnico mais vezes campeão na história do Palmeiras: foram oito títulos de campeonato em cinco passagens pelo clube, superando Oswaldo Brandão, com sete. Além de recordista estadual com cinco Campeonatos Paulistas (1993, 1994, 1996, 2008 e 2020), Luxa levantou as taças dos Brasileiros de 1993 e 1994 e do Rio São-Paulo de 1993. Somando os troféus de menor expressão (torneios amistosos e taças únicas), tem 18 conquistas no total.
Além disso, Luxemburgo é o terceiro comandante com mais jogos (411) pelo Verdão, atrás só de Oswaldo Brandão (586) e Felipão (484), e o segundo com mais vitórias (244), perdendo apenas para Brandão (342). Ele é ainda o dono da maior sequência de vitórias da história do Palmeiras, com 23 triunfos consecutivos entre 11/02/1996 e 01/05/1996, e o dono da maior sequência de vitórias em Campeonato Brasileiro, com oito triunfos consecutivos entre 30/09/1993 e 06/11/1993.
Dentro do antigo Palestra Italia e do Allianz Parque, os números também são dominantes. Luxemburgo lidera a lista de técnicos com mais duelos (160) e vitórias (122) na história do estádio, sendo que, na passagem de 2020, ostentou uma série invicta de 21 jogos no local (13 vitórias e oito empates).
Passagens de Luxemburgo pelo Palmeiras
Natural de Nova Iguaçu-RJ, Luxemburgo apareceu para o Brasil ao conquistar o título paulista de 1990 pelo Bragantino e, três anos depois, chegou ao Verdão para dar início à vitoriosa Era Parmalat. Logo em seu ano de estreia, em 1993, encerrou um jejum de quase 17 anos sem títulos com uma goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians na final do Campeonato Paulista. Na mesma temporada, faturou o Campeonato Brasileiro diante do Vitória, pondo fim a um período de 20 anos sem conquistas nacionais. Em 1994, repetiu a dose no Paulista – campeão em pontos corridos – e no Brasileiro – título vencido frente ao Corinthians.
Sua segunda passagem no Verdão começou no final de 1995, tempo suficiente para montar o esquadrão alviverde para o ano seguinte. O plantel avassalador deu as cartas no título paulista de 1996 com campanha extraordinária de 27 vitórias, dois empates e somente um revés. O jogo bonito e ofensivo da equipe ficou conhecido como “ataque dos 100 gols”. Ou melhor: 102, com média de 3,4 por partida. Naquela temporada, o Verdão conquistou sua maior sequência de vitórias em todos os tempos, com 23 triunfos consecutivos entre 11/2/1996 e 1/5/1996.
Luxa dirigiu a equipe também por um breve período em 2002 e, em seu penúltimo trabalho à frente do Alviverde, em 2008, acabou com mais um jejum ao vencer o Paulista diante da Ponte Preta, encerrando um período de oito anos sem títulos do clube e igualando Oswaldo Brandão como treinador com mais taças na história palestrina até então: sete.
A oitava taça pelo Palmeiras veio na mais recente passagem: o Campeonato Paulista de 2020, mais uma vez em uma final contra o Corinthians. Luxemburgo também se isolou como o maior campeão paulista no geral de todos os clubes, com nove taças do torneio, já que também venceu as edições de 1990 (Bragantino), 2001 (Corinthians), 2006 e 2007 (Santos).
O troféu estadual de 2020 veio na 20ª partida do técnico desde o retorno ao clube, superando, assim, o próprio recorde de título conquistado com o menor número de jogos desde o início de um trabalho nas últimas duas décadas. Neste século, a marca já pertencia a Luxa, que em 2008 foi campeão paulista 27 partidas depois que assumiu o time no início daquela temporada.
Números de Vanderlei Luxemburgo pelo Palmeiras:
Primeira passagem: 1993-1994
J: 142
V: 88
E: 32
D: 22
GP: 271
GC: 122
Segunda passagem: 1995-1996
J: 90
V: 61
E: 15
D: 14
GP: 239
GC: 72
Terceira passagem: 2002
J: 31
V: 17
E: 9
D: 5
GP: 64
GC: 38
Quarta passagem: 2008-2009
J: 110
V: 60
E: 25
D: 25
GP: 182
GC: 112
Quinta passagem: 2020
J: 38
V: 18
E: 15
D: 5
GP: 54
GC: 28
Nascimento: 12/02/1904 (†26/11/1957)
Naturalidade: Montevidéu-URU
Período: 1935 a 1936, 1938 a 1939, 1941, 1944 a 1945, 1946 a 1947, 1948, 1949 a 1950, 1951 a 1952, novamente 1952, 1953, 1954, 1955, novamente 1955 a 1956, 1957 e novamente 1957
Clube anterior: Nenhum
Jogos: 294 (165 vitórias, 55 empates e 74 derrotas)
Estreia: Palestra Italia 1x1 Boca Juniors-ARG (03/02/1935)
Último jogo: Palmeiras 4x1 Pirassununguense-SP (25/08/1957)
Principal título: Campeonato Paulista em 1944 e 1950; Mundial Interclubes em 1951; Torneio Rio-São Paulo em 1951
Presente no tricampeonato paulista de 1932, 1933 e 1934 como jogador, o uruguaio Ventura Cambon se tornou o treinador estrangeiro com mais partidas disputadas pelo Verdão (e quarto no geral com 294 jogos) e o técnico que mais vezes assumiu o comando da equipe, de maneira interina ou efetiva, independentemente da nacionalidade, em todos os tempos (15 no total). Campeão paulista em 1944 dividindo o cargo com o ídolo Bianco, Cambon teve seu melhor momento no início da década de 50, quando, já em janeiro de 1951, pegou o time na reta final de um Paulistão praticamente nas mãos do São Paulo e conseguiu levar o Palmeiras ao título estadual de 1950. Meses depois, era ele o treinador na conquista do mais importante troféu da história do clube, o Mundial Interclubes de 1951, e faturou ainda o Torneio Rio-São Paulo daquele ano.