Jaqueline revela amor pelo Verdão e ganha camisa de ídolos
Agência Palmeiras Fábio Finelli
A atleta Jaqueline, uma das maiores campeãs da história da seleção brasileira feminina de vôlei e atualmente jogadora do Sollys/Osasco, visitou a Academia de Futebol durante a tarde desta quarta-feira (26) e revelou sua paixão pelo Palmeiras. Aos 27 anos e natural de Recife-PE, ela encontrou os ídolos Marcos e Felipão e ganhou uma camisa personalizada com o seu nome e outra com o número 12 do goleiro palmeirense.
´Quando recebi o convite para conhecer o Palmeiras, confesso que fiquei pensando como seria. É uma emoção muito grande, pois nunca tinha pisado dentro de um clube de futebol e eu sempre fui palmeirense de coração, mesmo tendo nascido em Recife´, contou aquela que é considerada uma das musas do vôlei brasileiro pela beleza e a simpatia apresentada dentro e fora das quadras.
Jaqueline demonstrou estar antenada com os últimos resultados do Palmeiras e lamentou a situação do time no Campeonato Brasileiro. Mas, como toda fã, disse ter trazido fluídos positivos para tentar ajudar o Verdão a dar a volta por cima na competição.
´A gente treina e joga muito, mal tenho tempo para acompanhar as coisas, mas nas horas vagas, procuro sempre ler algo sobre o Palmeiras. É uma pena que o time esteja atravessando esse momento, mas vim trazer energias positivas e sei que vamos sair dessa situação´, disse a atleta, que agora quer realizar outro sonho. ´Jamais fui a um estádio de futebol e quero muito acompanhar um jogo do Palmeiras´, revelou Jaqueline. Tão logo ela revelou seu desejo, foi convidada prontamente a assistir uma das próximas partidas do Verdão no Brasileiro.
Durante o bate papo, que durou aproximadamente uma hora, Felipão e Marcos trocaram ideias sobre futebol e vôlei, as diferenças entre as duas modalidades e também sobre a triste lesão que a atleta sofreu no início do Pan-Americano de Guadalajara, no início deste mês. Durante a estreia do Brasil contra a República Dominicana, ela teve um choque com a líbero Fabi e foi constatada uma lesão cervical, sem danos à medula, além de uma concussão cerebral. Jaqueline vai continuar utilizando um colete no pescoço por mais seis semanas, mas projeta um retorno às quadras ainda para este ano. ´A intenção é jogar ainda esse ano, na Superliga e finais do Paulista. Nesse momento, a principal preocupação é com a cicatrização do ligamento´, explicou.
Para Felipão, Jaqueline e a seleção brasileira de vôlei são exemplos a serem seguidos pelos profissionais de diferentes modalidades. ´A Jaqueline é um exemplo de profissional, e para nós do Palmeiras, é uma honra recebê-la. Sofremos muito com a lesão que ela sofreu no Pan, mas ao mesmo tempo vibramos com a conquista do ouro, em uma demonstração de amor e dedicação ao esporte e ao país´, comentou Felipão, que também contou histórias de quando era professor de educação física e quase se tornou jogador de vôlei.
O goleiro Marcos brincou ao ver Jaqueline com um colete no pescoço. ´Está melhor do que eu´, disse o goleiro, arrancando gargalhadas da sempre sorridente atleta. ´A gente que acompanha vôlei vê o quanto elas são determinadas e a Jaqueline é um símbolo não apenas para quem acompanha essa modalidade, mas também para todos os esportistas´, destacou o camisa 12. Marcos ainda teve tempo de levar Jaqueline para conhecer o vestiário e apresentar o seu armário e as instalações da Academia de Futebol. A jogadora também conversou com o vice-presidente Roberto Frizzo e com o massagista Serginho, que trabalhou com Jaqueline quando ela atuava pelo Rexona-Ades, entre 2004 e 2006.
A reportagem completa poderá ser vista neste sábado (29), a partir das 9h45, pela TV Record, no programa Esporte Fantástico.
