Neste sábado, Verdão estreia uniforme inspirado na 2ª Academia

Agência Palmeiras
Thiago Fatichi
Bruno Alexandre Elias

Na partida deste sábado (25), contra o Atlético-GO, o Verdão vai estrear o seu novo uniforme I, que é inspirado naqueles que foram usados nos anos 70 pelo esquadrão comandado por Ademir da Guia, Dudu, Leivinha e César Maluco.

Uma característica marcante da camisa I (verde) é a gola careca branca com uma listra verde no centro. As barras das mangas são brancas e também possuem a listra verde, seguindo o mesmo padrão da gola. Foi com uma camisa similar a esta que o Palmeiras entrou em campo na maioria dos jogos quando era conhecido por "Segunda Academia".

Além da inspiração, o novo manto também presta uma homenagem às conquistas da época. Próximo à barra da camisa, há um selo alusivo aos 40 anos do bicampeonato de 73 – o sexto título brasileiro do clube.

Conheça as origens das "Academias"

Os termos “Primeira Academia” e “Segunda Academia” são atribuídos ao Palmeiras como referência aos super-esquadrões das décadas de 60 e 70, respectivamente.

Em 1965, pela primeira vez, o Palmeiras foi chamado de “Academia”. Foi durante a disputa do Torneio Rio-São Paulo, do qual o Verdão sagrou-se campeão. À época, a imprensa dizia que o Palmeiras jogava com tanta classe que cada jogo era uma aula de futebol – daí surgiu a famosa alcunha: “Academia”.

No entanto, este time que recebeu o apelido em 1965, surgiu muito tempo antes. Foi entre 1958 e 1959, quando chegaram ao Palmeiras craques como Julio Botelho, Djalma Santos, Zequinha, Geraldo Scotto e o goleiro Valdir, além claro, de Valdemar Carabina (que já estava no time muito antes) – estes jogadores formaram a base do Verdão durante a maior parte da década de 60. Portanto, apesar de só ganhar a alcunha em 1965, não é errado dizer que a “Academia” ou “Primeira Academia” começou em meados de 1958.

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Durante a década de 1960, alguns componentes foram deixando o Palmeiras enquanto outros começavam a aparecer, como por exemplo, Chinesinho, que foi jogar na Itália e Ademir da Guia assumiu seu lugar, ou então, Zequinha, que perdeu a posição para Dudu; Julio Botelho que se aposentou em 1967, etc. Ou seja, ao longo dos anos, o Palmeiras foi se renovando, mas ainda sim, era a “Primeira Academia”.

Em 1969, porém, o Verdão já não tinha mais remanescentes do time de 1959 em seu elenco, então, novos personagens haviam entrado em cena. Foi aí que craques como César Maluco, Leão e Luís Pereira começaram a aparecer, mais tarde, em 1971, Leivinha chegou ao Palmeiras. Este esquadrão entrou em perfeita sintonia, e em 1972, sob comando do treinador Oswaldo Brandão, ganhou o apelido de “Segunda Academia”.

Principais conquistas da Academia

Paulistas: 1972 (invicto), 1974 e 1976
Brasileiros: 1972 e 1973

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