Alan Kardec avalia estreia e revela gosto pela ‘parte tática’
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
Recém-chegado ao Palmeiras, o atacante Alan Kardec fez a sua estreia pelo clube alviverde na vitória por 3 a 2 sobre o Figueirense, no último sábado (20), em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro Série B. Com a sua entrada, o Verdão mudou a sua postura dentro de campo por causa do estilo do camisa 14, que atua como centroavante. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (23), na Academia de Futebol, o jogador comentou sobre os seus primeiros passos com o manto palmeirense.
“Me senti muito feliz pela vitória da equipe, o nosso objetivo era esse. Sabíamos que era um jogo muito difícil, mas em um momento da partida nós tivemos a superioridade numérica. O entrosamento acontece naturalmente, pude entrar com as minhas características e fui auxiliado pelos meus companheiros. Além disso, pude auxiliá-los também”, falou o atleta, que participou diretamente do terceiro tento palestrino no duelo com os catarinenses – Kardec cabeceou a bola na trave e Valdivia aproveitou o rebote.
Apesar da pouca idade, o atacante tem uma boa bagagem no futebol nacional e internacional. Por conta disso, Alan Kardec espera ser importante para o grupo em outros aspectos além do trabalho feito nos gramados.
“Se eu puder ajudar, ajudarei. Cheguei ao Santos da mesma maneira, calado e tímido, mas com intimidade peguei alguns jogadores ali e tentava conversar, orientar”, disse. “Aqui (no Palmeiras), ainda estou em fase de adaptação com os meus companheiros. Sou jovem como eles, mas muitas vezes eu converso com os jogadores. Não converso em forma de crítica, mas para ajudá-los também. Se tiver ao meu alcance, estarei fazendo essa parte também”, emendou.
O camisa 14 contou que o tempo em que esteve em Portugal fez com que ele crescesse profissionalmente. “Eu tinha 20 anos quando fui para o Benfica, passei um período lá e aprendi muito. Fui como centroavante e, depois, quando voltei ao Brasil, joguei em outras funções que ninguém acreditava”, declarou o palmeirense, que voltou da Europa com mais maturidade.
“A parte tática é uma das coisas mais importante do futebol. Pude acompanhar um pouco o Bayern (de Munique) e o Barcelona, são diferenciados, têm jogadores muito qualificados e uma inteligência tática muito boa. Se o jogador souber assimilar isso, tem tudo para ser um jogador de destaque mundial”, completou.