Segundo jogador com mais partidas na história do Verdão, sendo o primeiro em sua posição, Emerson Leão é ainda o palmeirense com mais atuações pela Seleção Brasileira, com 82, além de ser o goleiro que mais venceu e com mais jogos sem ser vazado pelo clube, com 304. É um ícone eterno da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Leão chegou cedo ao Palestra Italia, com apenas 19 anos de idade, após surgir no Comercial-SP de sua Ribeirão Preto. E desde novo se posicionou como um líder. Sem meias palavras e com absoluta sinceridade, jamais escondeu suas opiniões. Era, assim, respeitado por todos. Até porque, debaixo das traves, ele se garantia como poucos.

“Como em toda cidade do interior, havia os timinhos de esquina. E, por coincidência da vida, a nossa camisa era a do Palmeiras. Eu não fui para o gol para poder jogar. Fui para o gol por prazer”, enfatizou o craque sobre a infância em Ribeirão. Ao se mudar para o Parque Antarctica, foram mais de nove anos consecutivos defendendo o Verdão em sua primeira passagem. “O Palmeiras fez a minha vida. Moldou a minha vida como homem, como atleta, como ser humano”, destacou.

Treinado pelo ídolo alviverde Valdir Joaquim de Morais, Leão mostrou logo que a carreira seria de sucesso. “Já no primeiro ano, deu muito certo. Fui até convocado pela Seleção Brasileira. Você acha que eu esperava jogar de titular do Palmeiras, jogar na Seleção Brasileira, ser campeão do mundo, tudo isso em menos de um ano? É muita coisa para um moleque”, comentou, citando a presença na delegação do Brasil que faturou a Copa do Mundo de 1970 no México.

Antes, porém, já em sua temporada de estreia, levantara uma taça com o Palmeiras, na campanha do título brasileiro de 1969. Conquistaria ainda o bicampeonato nacional em 1972/73, os títulos paulistas de 1972, 1974 e 1976 e diversos outros torneios. Sempre com desempenho em alto nível, mostrando agilidade e explosão incomuns para a época. Era o verdadeiro guardião da meta alviverde e um auxiliar técnico dentro campo, orientando e ajudando no posicionamento da defesa.

Goleiro que mais defendeu a Seleção Brasileira em toda a história, com 105 jogos, foi a quatro Copas do Mundo (feito só igualado por Castilho, Nilton Santos, Djalma Santos, Pelé, Cafu e Ronaldo Fenômeno). Nas quatro, era atleta do Palmeiras: 1970, 1974, 1978 e 1986, esta última na segunda passagem pelo clube, entre janeiro de 1984 e meados de 1986, depois de ter atuado por Vasco e Grêmio e de uma curta passagem pelo Corinthians. Em 1987, após jogar pelo Sport, decidiu virar técnico.

Também em duas passagens (em 1989 e entre 2005 e 2006), comandou o Palmeiras em 113 partidas. Alcançou a Seleção Brasileira e trabalhou em outros grandes clubes do país até se aposentar em 2012, mas nunca deixou nem nunca deixará de ser “o Leão do Palmeiras”.

Saiba mais:
> 40 anos da temporada perfeita de 1972 Segunda Academia

 

Emerson Leão 11 de julho de 1949
Ribeirão Preto-SP

Posição: Goleiro

Número de temporadas: 13

Clube anterior: Comercial-SP

Jogos:

621 (328 vitórias, 189 empates e 104 derrotas)

Estreia: Palmeiras 6x1 Juventus (16/04/1969)

Último jogo: Palmeiras 0x1 São Bento (20/07/1986)

Principais títulos:

Campeonato Brasileiro em 1969, 1972 e 1973; Campeonato Paulista em 1972, 1974 e 1976; Torneio Laudo Natel em 1972

Segundo jogador com mais partidas na história do Verdão, sendo o primeiro em sua posição, Emerson Leão é ainda o palmeirense com mais atuações pela Seleção Brasileira, com 82, além de ser o goleiro que mais venceu e com mais jogos sem ser vazado pelo clube, com 304. É um ícone eterno da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Leão chegou cedo ao Palestra Italia, com apenas 19 anos de idade, após surgir no Comercial-SP de sua Ribeirão Preto. E desde novo se posicionou como um líder. Sem meias palavras e com absoluta sinceridade, jamais escondeu suas opiniões. Era, assim, respeitado por todos. Até porque, debaixo das traves, ele se garantia como poucos.

“Como em toda cidade do interior, havia os timinhos de esquina. E, por coincidência da vida, a nossa camisa era a do Palmeiras. Eu não fui para o gol para poder jogar. Fui para o gol por prazer”, enfatizou o craque sobre a infância em Ribeirão. Ao se mudar para o Parque Antarctica, foram mais de nove anos consecutivos defendendo o Verdão em sua primeira passagem. “O Palmeiras fez a minha vida. Moldou a minha vida como homem, como atleta, como ser humano”, destacou.

Treinado pelo ídolo alviverde Valdir Joaquim de Morais, Leão mostrou logo que a carreira seria de sucesso. “Já no primeiro ano, deu muito certo. Fui até convocado pela Seleção Brasileira. Você acha que eu esperava jogar de titular do Palmeiras, jogar na Seleção Brasileira, ser campeão do mundo, tudo isso em menos de um ano? É muita coisa para um moleque”, comentou, citando a presença na delegação do Brasil que faturou a Copa do Mundo de 1970 no México.

Antes, porém, já em sua temporada de estreia, levantara uma taça com o Palmeiras, na campanha do título brasileiro de 1969. Conquistaria ainda o bicampeonato nacional em 1972/73, os títulos paulistas de 1972, 1974 e 1976 e diversos outros torneios. Sempre com desempenho em alto nível, mostrando agilidade e explosão incomuns para a época. Era o verdadeiro guardião da meta alviverde e um auxiliar técnico dentro campo, orientando e ajudando no posicionamento da defesa.

Goleiro que mais defendeu a Seleção Brasileira em toda a história, com 105 jogos, foi a quatro Copas do Mundo (feito só igualado por Castilho, Nilton Santos, Djalma Santos, Pelé, Cafu e Ronaldo Fenômeno). Nas quatro, era atleta do Palmeiras: 1970, 1974, 1978 e 1986, esta última na segunda passagem pelo clube, entre janeiro de 1984 e meados de 1986, depois de ter atuado por Vasco e Grêmio e de uma curta passagem pelo Corinthians. Em 1987, após jogar pelo Sport, decidiu virar técnico.

Também em duas passagens (em 1989 e entre 2005 e 2006), comandou o Palmeiras em 113 partidas. Alcançou a Seleção Brasileira e trabalhou em outros grandes clubes do país até se aposentar em 2012, mas nunca deixou nem nunca deixará de ser “o Leão do Palmeiras”.

Saiba mais:
> 40 anos da temporada perfeita de 1972 Segunda Academia

 

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