Eduardo Pereira Rodrigues

Dudu é atualmente o jogador com mais títulos pelo Palmeiras (12 taças no total), ao lado de Weverton, Gustavo Gómez, Marcos Rocha, Mayke, Junqueira e Ademir da Guia. Contratado em 2015, o camisa 7 acumula os títulos da Copa do Brasil (2015), do Campeonato Brasileiro (2016, 2018, 2022 e 2023), da Libertadores (2020 e 2021), do Campeonato Paulista (2020, 2022 e 2023), da Recopa Sul-Americana (2022) e da Supercopa do Brasil (2023). Em Brasileiro, é o terceiro com quatro conquistas, ao lado de César Maluco e atrás de Dudu – Olegário Toloi de Oliveira e Ademir da Guia, com cinco.

Jogador do elenco com mais jogos (443), vitórias (260), 2º com mais gols (88, atrás de Raphael Veiga, com 89) e assistências (102), Dudu também é o segundo maior artilheiro do clube no século, atrás novamente de Veiga, além de ser o mais vitorioso e o atleta com mais jogos. No geral, integra o top 20 de atletas com mais jogos e gols na história do Verdão e o top 5 de atacantes com mais duelos e triunfos pela equipe palestrina.

No Allianz Parque, casa alviverde, Dudu é o principal protagonista, sendo o jogador com mais jogos (197), vitórias (139) e assistências (50), além de ser o segundo com mais gols (40, atrás de Raphael Veiga, com 47). Já nas competições oficiais, o atleta aparece como 3º com mais jogos e 3º com mais vitórias pela Libertadores, 2º com mais jogos, 1º com mais vitórias e 2º com mais gols pelo Brasileiro, além de ser o artilheiro do clube em Brasileiros por pontos corridos (desde 2003), o 5º com mais jogos, 3º com mais vitórias e 7º com mais gols pela Copa do Brasil e o 1º com mais jogos e com mais gols (ao lado de Raphael Veiga, com 20) pelo Paulista neste século.

Disputado pelos rivais Corinthians e São Paulo, Dudu acabou seduzido pelo projeto do Palmeiras e, até hoje, faz questão de destacar que foi a melhor escolha da carreira. Em 2015, logo seu ano de estreia no Verdão, foi campeão da Copa do Brasil marcando duas vezes na finalíssima contra o Santos.

Em 2016, conquistou o Campeonato Brasileiro sendo líder de assistências do time (com dez), foi eleito o melhor atacante do Brasil por todas as premiações (inclusive levando a Bola de Prata) e voltou a ser convocado para a Seleção Brasileira – a última vez havia sido em 2011, quando defendia o Dínamo de Kiev-UCR. No ano seguinte, faturou mais uma Bola de Prata na campanha do vice-campeonato brasileiro.

A temporada de 2018, por sua vez, colocou definitivamente o Baixinho na galeria dos grandes ídolos da história do Palestra. Campeão nacional novamente como garçom da equipe (14 assistências), foi o grande protagonista da competição – não à toa, levou a Bola de Ouro de melhor jogador do Campeonato Brasileiro.

Em 2019, foi o palmeirense com mais jogos (65), gols (13, ao lado de Gustavo Scarpa) e assistências (18). E em 2020, participou do início das campanhas vitoriosas do Campeonato Paulista e da Libertadores, superando a marca de 300 partidas pelo Verdão e se consolidando como o artilheiro alviverde no Século 21 e o maior goleador do clube na história do Brasileiro de pontos corridos, além de ser o atleta que mais jogou, mais venceu, mais fez gol e mais deu assistências no Allianz Parque.

Cedido por um ano para o Al Duhail, do Catar, na maior operação de empréstimo da história do clube, reintegrou-se ao elenco no segundo semestre de 2021 e realizou um grande sonho: conquistou o título da Libertadores estando em campo. O atacante foi titular na vitória por 2 a 1 contra o Flamengo, no Uruguai.