Com personalidade, Prass afirma: ‘Não vou substituir o Marcos’

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Durante a entrevista coletiva com o novo goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, alguns jornalistas questionaram o reforço sobre uma possível substituição ao ídolo Marcos, que se despediu oficialmente dos gramados na última terça-feira (11). Prass fez questão de negar tal fato e afirmou que vai buscar construir a sua própria história dentro do clube palestrino, sem fazer comparações com outros profissionais da posição que passaram pela Academia de Futebol.

“Não vou substituir o Marcos em lugar nenhum, nem dentro e nem fora de campo. Ele tem a história dele aqui. Eu vou procurar o meu lugar no Palmeiras. Cada clube tem a sua particularidade e oferece desafios. Isso é importante. Quem escolhe a profissão de goleiro, tem muito mais responsabilidade”, analisou o novo reforço, que emendou. “O Marcos teve uma carreira brilhante e qualquer goleiro que jogar aqui vai ter essa comparação. Eu quero fazer o meu trabalho e corresponder às expectativas. Quem está nessa posição, tem que saber lidar com isso.”

Após a confirmação da contratação do ex-arqueiro vascaíno, Marcos aproveitou para elogiar a decisão da diretoria alviverde. De acordo com Prass, a aprovação do Santo é muito importante para um bom começo no Verdão. “É bom porque é uma posição muito particular. É difícil achar pessoas com opiniões corretas sobre goleiro. A gente acompanha algumas análises que, quem é goleiro, vê que a situação não é aquela. Às vezes, falta um pouco de coerência. Vindo de uma pessoa que jogou muito bem na minha posição, é muito bom ter um aval, principalmente de alguém que tem conhecimento para falar.”

Perguntado sobre o goleiro Bruno, que foi titular da equipe palestrina em boa parte de 2012, Fernando Prass mostrou experiência na profissão e afirmou que é normal que os erros aconteçam durante a carreira. “Quando o time não vai bem, o goleiro é o primeiro a ser criticado. Não vi um goleiro esse ano que não falhou duas ou três vezes. Depende muito da situação do time. Se o time está bem, o goleiro passa mais ‘suave’. O goleiro tem que estar concentrado com isso. Por mais que trabalhe forte durante a semana, vai chegar o momento da falha”, garantiu.