Felipão alcança marca de 450 jogos e expõe carinho pelo Verdão: ‘Tenho identidade’

Thiago Kimori
Departamento de Comunicação

Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação_Felipão completou 450 jogos pelo clubeO Palmeiras venceu o Melgar-PER por 3 a 0, nesta terça-feira (12), no Allianz Parque, pela segunda rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores – com o resultado, o Verdão chegou aos seis pontos conquistados e manteve a liderança do Grupo F. Além de mais um triunfo com o time, Luiz Felipe Scolari atingiu uma marca histórica no confronto desta noite: 450 jogos pelo clube – somente Oswaldo Brandão, com 585, comandou o Alviverde mais vezes ao longo da história.

Apenas nesta sua terceira passagem, a partir de 2018, o técnico palestrino acumula 42 partidas: são 27 vitórias, 11 empates e quatro derrotas. Incluindo também as duas passagens anteriores (de 1997 a 2000 e, depois, de 2010 a 2012), o treinador soma 219 triunfos, 122 resultados iguais e 109 reveses.

“Tenho uma identidade com o Palmeiras. Quando eu comecei a minha carreira, eu tinha uma identidade grande com o Grêmio, era um oponente do Palmeiras em determinado momento da minha carreira. Tivemos confrontos históricos. Depois que passei a trabalhar no Palmeiras, tive o conhecimento de como agimos dentro do Palmeiras. Estou muito feliz nesta minha terceira passagem pelo Palmeiras, tenho algumas oportunidades que eu não tinha antes”, comentou Felipão, após o encontro com o Melgar-PER.

A vitória diante dos peruanos, inclusive, agradou o comandante. “O jogo foi bom, colocamos em prática o que é a tônica do Palmeiras e o que foi feito no ano passado. Em determinados jogos, nós não fizemos isso, não tivemos essa atitude. Temos de ter essa atitude sempre, independentemente de qual seja o adversário, é assim que tem de ser. Se eles (jogadores) entenderem que é assim, temos uma equipe qualificada. Se não entenderem, não temos”, analisou.

O treinador também comentou sobre o retorno de Deyverson ao time – o atacante marcou um gol no triunfo por 3 a 0. “Todos conhecem o Deyverson. Quando chegamos, ele nem podia andar na rua. Ele tem qualidades e virtudes, e a colocação dele em campo hoje foi simples, normal. Ele é bom jogador. Acho que, depois que ele disse que ficaria, pensou bastante e resolveu que é assim. Agora é só trabalhar com ele normalmente”, concluiu Felipão.

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