Felipão não define time titular e quer sequência de vitórias

Agência Palmeiras Fábio Finelli

O técnico Luiz Felipe Scolari atendeu a imprensa na tarde desta sexta-feira (07), na Academia de Futebol, e afirmou que o principal objetivo do Palmeiras é conseguir uma sequência de bons resultados antes de falar em vaga na Copa Libertadores. O treinador entende que somente uma vitória diante do Santos vai fazer com que o Verdão continue brigando pela classificação.

´Não adianta pensar em vencer só esse jogo, apesar de que, para começarmos a sonhar com um algo mais, precisamos vencer. São muitos times na nossa frente e por isso que o objetivo é obter uma sequência de bons resultados. Neste domingo, uma vitória pode nos dar um suspiro´, comentou o técnico, que mais uma vez citou a desatenção do elenco pela má colocação da equipe na competição.

´Se a gente tivesse conseguido um resultado melhor nas últimas quatro partidas, estaríamos na mesma regularidade das outras equipes. Meu time está parecido com as outros, só que quem tem mais qualidade e um pouco mais de observação, está acima da média. Eu pensei que só o meu time tinha desatenção, mas vi que está tudo igual. A maioria dos times tem tomado gols de cabeça, gols de bola parada…”

Sobre o clássico diante do Santos, o treinador palmeirense não definiu quem começa jogando, mas deu pistas de como quer que o Verdão se comporte na Vila Belmiro. Felipão confirmou que Cicinho, Kleber e Marcos não terão condições de jogo.

“Nesse jogo a gente tem a possibilidade de levar o Paulo Henrique, mas devo ir com o Márcio (Araújo) na lateral. Temos o Chico e o Assunção no meio e os outros vamos escolher. Pode ser o Carmona, o Tinga… O Carmona tem qualidade, trabalha bem a bola e pode ser útil, mas preciso ver. Não posso colocar só atacantes, pois preciso de atletas que recomponham o meio e as laterais.”

Felipão lembrou que os inúmeros desfalques que Palmeiras e Santos terão serão recompensados pelos atletas que entrarem em campo. “Não adianta falar em quem não vai jogar. O importante para o técnico é quem faz parte do grupo, pois um campeonato não se ganha nem como sete ou 11, mas se perde e ganha com 23 ou 25. Eu e o Muricy vamos colocar os melhores que temos à disposição.”