Fernando Prass elogia Libertad e alerta jogadores palmeirenses

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

O Palmeiras volta a campo pela Copa Libertadores na próxima quinta-feira (28), às 19h15, contra o Libertad, no Paraguai. Há pouco tempo no Verdão, o goleiro Fernando Prass já disputou a competição internacional e, inclusive, enfrentou o time paraguaio no ano de 2012, quando atuava pelo Vasco. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (26), na Academia de Futebol, o arqueiro mostrou conhecimento sobre o rival e alertou os companheiros de equipe.

“Hoje, (o Libertad) é o time mais forte do país (Paraguai). Antes, era o Cerro (Porteño) e o Olimpia. O Libertad é um time que está na Libertadores há muitos anos, de maneira seguida. Isso é importante porque acostuma a jogar, é uma competição diferente. Temos exemplos de times que foram amadurecendo gradativamente durante o torneio. A gente não tem essa rotina de Libertadores como eles, mas temos de acreditar em nossa qualidade. É um time que sabe jogar em casa e sempre foi muito forte no território deles”, declarou.

Experiente, Prass também ressaltou a dificuldade de jogar longe do Brasil. “A Libertadores sempre é complicada quando a partida é fora de casa. Na Libertadores, acontecem coisas que são impensadas, inaceitáveis e passam em branco. Todo mundo fala que é Libertadores e passa em branco. Hoje, o futebol exige outra postura e tem de ficar exclusivamente dentro de campo. Já joguei em um vestiário que tinha uma laje e colocaram um carvão com fogo em cima para esquentá-la.”

No ano passado, com o Vasco, o atleta alviverde encontrou sérios problemas no estádio do adversário paraguaio. Além de ter um tamanho reduzido, os torcedores presentes no local tiveram atitudes racistas durante a partida.

“O estádio do Libertad é muito pequeno, muito pequeno mesmo. Tem um lance de arquibancada de cada lado, um alambrado e já tem o campo. Você passa no meio da torcida e tem as provocações normais. Eles (torcedores paraguaios) sabem que a situação de racismo gera muita revolta dos jogadores e eles usam isso para provocar”, contou.