Uma das principais revelações das categorias de base do Palmeiras em 2019, Gabriel Veron é mais um atleta promovido ao time profissional do Verdão. Contudo, diferentemente dos outros garotos que chegaram à equipe principal apenas em 2020, ele já participou de três partidas do Campeonato Brasileiro na temporada passada, tendo um ótimo aproveitamento com dois gols e uma assistência em três duelos disputados.
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O primeiro tento de Veron com o manto palestrino, marcado na goleada por 5 a 1 contra o Goiás, fez o camisa 47 se tornar o segundo jogador mais jovem da história a marcar pelo Verdão, com 17 anos, três meses e dois dias, desbancando Mazzola, cujo gol de estreia em 1956 foi com 17 anos, seis meses e cinco dias. Apenas Juliano, com 16 anos, 11 meses e 23 dias em 1998, está à frente no ranking.
O palmeirense não esconde a felicidade por fazer parte do grupo alviverde. “É um sonho, aconteceu tudo muito rápido, mas eu trabalhei muito para isso acontecer. Tenho de continuar trabalhando para Deus continuar abençoando a minha vida”, disse. “A minha cabeça é muito boa. Eu só tenho de continuar trabalhando, Deus me dará oportunidades para eu conseguir mostrar o meu trabalho”, completou o atacante, que está encantado com os ensinamentos do técnico Vanderlei Luxemburgo.
“É um ótimo profissional, muito exigente. Precisamos de pessoas assim em nossa vida para sempre evoluirmos. É um cara espetacular. Se mostrarmos o nosso trabalho para ele, tenho certeza de que ele nos dará oportunidades”, falou.
Dudu, um dos principais nomes do elenco atual, também foi lembrado por Veron. “Ele sempre foi um ídolo no futebol para mim, sempre vai para cima do adversário. Além disso, ele me recebeu muito bem, deu apoio e eu agradeço muito por isso”, declarou, projetando uma possível parceria com o camisa 7 dentro de campo. “Continuarei mostrando o meu trabalho e ele também. Trabalharei para ser titular da mesma forma que ele. Se um dia pudermos atuar juntos, daremos o melhor pelo Palmeiras”, concluiu.
Veron está no clube desde o Sub-15 e ganhou títulos por todas as categorias de base em que jogou, inclusive com convocações para as Seleções Brasileiras de base. Veloz, habilidoso e forte fisicamente, ele também acumula prêmios individuais, tendo recebido os troféus de artilheiro e melhor jogador no Mundial de Clubes Sub-17 de 2018, vencido pelo Palmeiras, e a Bola de Ouro da Copa do Mundo Sub-17 de 2019, competição que conquistou com a Seleção Brasileira – principal destaque do Brasil durante o Mundial, Veron marcou três gols, deu duas assistências e sofreu um pênalti decisivo na final contra o México.
Apesar da pouca idade, a lista de taças do jogador na base é extensa. Além do Mundial de Clubes e da Copa do Mundo Sub-17 já citados, ele foi campeão da Premier Cup Sub-15 (2017), de um segundo Mundial de Clubes Sub-17 (2019), do Paulista Sub-17 (2018), da Copa RS (2018), da Copa do Brasil Sub-17 (2019), da Copa do Brasil Sub-20 (2019) e do Campeonato Paulista Sub-20 (2019), todos pelo Palmeiras.
E, de acordo com Veron, todas essas conquistas coletivas e individuais só foram possíveis por causa de uma pessoa em especial: o padrinho dele. “Tenho de ter gratidão no coração. Se não fosse ele, eu não teria chegado até aqui. Ele ajudou muito eu e a minha mãe. Quando a minha mãe não conseguia me levar aos treinos, ele me colocava nos braços e me levava. Não tem preço para ajudá-lo, mas pretendo ajudá-lo ainda mais”, contou o jovem, que protagonizou um momento emocionante durante as suas férias no Rio Grande do Norte ao presentear o parente com um carro.
Isso é #FamíliaPalmeiras!
Nossa #CriaDaAcademia deu um presentão para o padrinho em forma de agradecimento. Mandou bem demais, Veron! ???????????? pic.twitter.com/avab4zKBtL— SE Palmeiras (@Palmeiras) December 29, 2019