Henrique tira peso das costas, festeja férias alegres e mira mais taças

Agência Palmeiras
Luan de Sousa

Por conta do rebaixamento do Palmeiras em 2012, o último fim de ano do zagueiro Henrique foi complicado e triste. Uma temporada depois, porém, o camisa 3 comemora o retorno à elite e, agora capitão, deseja levantar mais canecos com a camisa alviverde.

“No futebol as coisas acontecem muito rápido. Tivemos um momento de alegria no ano passado, que foi a Copa do Brasil, e, logo em seguida, o rebaixamento. Foi difícil assimilar. Passamos um fim de ano muito complicado, um dos piores da minha carreira. A nossa família sofreu muito também. Nós tivemos de carregar esse peso, essa obrigação de recolocar o Verdão na elite o ano inteiro. Mas o nosso grupo se fechou, se uniu e, junto da comissão técnica, fizemos um elenco forte. Então, o sentimento é de dever cumprido”, afirmou, em entrevista ao Site Oficial.

De férias, o defensor quer aproveitar o tempo livre para curtir a família. “Esse fim de ano vamos aproveitar. Levamos muita coisa ruim para casa no ano passado. Agora é relaxar e curtir bastante a família”, disse Henrique, que ergueu seu primeiro troféu pelo clube na conquista do Campeonato Brasileiro Série B. “Foi uma sensação boa, excelente. Suamos muito para conseguir subir o Palmeiras e conquistar o título. Para mim, ter sido o capitão foi gratificante. Espero que seja o primeiro de muitos”, projetou o dono da tarja palestrina.

Em 2014, Henrique almeja protagonizar um ano ainda mais vitorioso, tanto com o Palmeiras quanto com a seleção brasileira. “No ano que vem, vamos voltar para nossa casa, para nosso cantinho, para nosso lar. Tem a ansiedade de fazer o primeiro jogo logo e de sentir a torcida, pois faz muita diferença para nós. Nosso objetivo é começar o ano do centenário com o pé direito. E tenho o objetivo também de participar da Copa do Mundo. Vou trabalhar forte aqui e ir atrás disso. Espero ser lembrado”.

Por fim, o zagueiro (que tem 158 partidas pelo Verdão) valorizou a união do elenco do técnico Gilson Kleina e o carinho da torcida. “No futebol você precisa ter um ambiente legal para trabalhar. Aí as coisas fluem, acontecem naturalmente. Em 2013, fortalecemos um grupo unido, passamos por dificuldades juntos e superamos muita coisa. Sobre o carinho da torcida, para mim é fundamental. Sinto-me em casa aqui. Sempre darei o meu máximo para dar alegrias ao torcedor palmeirense”, concluiu.