Herói em 2000, Alberto visita Academia e relembra título

Agência Palmeiras
Luan de Sousa

O ex-atacante Alberto, que atuou pelo Verdão no ano de 2000, visitou nesta quinta-feira (9) a Academia de Futebol, reviu antigas amizades e aproveitou para recordar do título da Copa dos Campeões daquela temporada. O autor do segundo gol da vitória por 2 a 1 sobre o Sport na decisão relembrou com saudades os tempos de Palestra Itália.

“Minha passagem pelo Palmeiras foi uma época de transição. Quando eu cheguei, várias estrelas estavam saindo e as manchetes dos jornais começaram a estampar que o time era ‘bom e barato’. Nós, então, tivemos de provar que o ‘bom e barato’ também tinha seu valor”, explicou.

E, realmente, o elenco da ocasião sobressaiu e foi além. “Conseguimos nos destacar e ganhamos a Copa dos Campeões em 2000. Fiz, inclusive, o segundo gol contra o Sport com a perna direita e jogando na meia, uma função com a qual eu, centroavante nato, não tinha tanta familiaridade. Enfim, sucedemos um time que ganhava tudo e mostramos que tínhamos valor também”, completou.

Aposentado desde 2010, Alberto salientou também o quanto a estrutura alviverde evoluiu desde a sua saída. “Muita coisa mudou nesses 13 anos. A estrutura do Palmeiras está muito melhor. Quando eu joguei aqui, era um time que me dava todo o suporte, mas hoje é muito melhor. Além disso, quando o estádio estiver pronto, o clube não vai dever nada para ninguém no mundo”, disse.

Sobre a participação na Libertadores 2013, o ex-centroavante rememorou o clima de 2000 e valorizou o resultado obtido em Tijuana. “O clima de Libertadores no Palmeiras é maravilhoso. Logo quando cheguei ao clube, presenciei estádios lotados, vi o time passar pelo Corinthians… é uma emoção diferente. E, a respeito da partida de Tijuana, eu joguei no México, é um futebol forte e aguerrido, e esse empate sem gols foi uma vitória”, afirmou, antes de brincar. “Torço também para que o time vença na terça-feira, senão vão me chamar de pé-frio” (risos).

Alberto jogou com Henrique e Márcio Araújo

“Vim hoje aqui para visitar amigos. Joguei no Coritiba com o Henrique e com o Márcio Araújo no Atlético-MG. E outro dia eu até encontrei eles e acabei confundindo. Falei de Curitiba com o Márcio e de Minas com o Henrique”, declarou o ex-jogador, que admitiu. “Sinto falta das brincadeiras. O Henrique brincou comigo que ganhava de mim no vídeo game”.

Alberto matou saudades também dos funcionários do clube. “Trabalhei com o Léo, supervisor de futebol, com o Lica, massagista, e com a Alessandra, na época em que ela era nutricionista do Grêmio Barueri. Fiquei muito contente. O futebol precisa de pessoas como essas”, finalizou.

Ex-atacante estuda projetos nos bastidores do futebol

Alberto pendurou as chuteiras em 2010, depois de disputar o Campeonato Paulista da Série A-2 pelo Grêmio Catanduvense. De lá para cá, passou a trabalhar com categorias de base, algo que vem lhe fascinando.

“Eu comecei com escolinhas de futebol, fiz algumas, gostei e ganhei títulos com a molecada. É um trabalho muito gratificante. Eu tenho a intenção de encontrar estes garotos, lapidá-los e, quem sabe, revelá-los. O futebol me deu tudo na vida, então quero que os meninos sintam essa mesma felicidade”, disse o ex-atacante.

Confira o vídeo com os gols da final da Copa dos Campeões: