Daniel Romeu
Departamento de Comunicação
A equipe Sub-17 do Palmeiras entrou para a história ao vencer o Mundial de Clubes da categoria, em Madrid, na Espanha. O Verdão atropelou o Real Madrid na final, nesta quarta-feira (6), e goleou por 4 a 2 sem dar chances de reação para o rival no estádio de Fuenlabrada. Eleito o melhor jogador da competição, o atacante Gabriel Veron terminou como artilheiro, com nove gols marcados – um deles na decisão, que teve atuação de gala do camisa 11.
No Palmeiras desde abril do ano passado, ele foi aprovado em uma avaliação do clube e logo passou a se destacar nos torneios pela categoria Sub-15. Em 2017, foi campeão da Premier Cup e convocado diversas vezes para a Seleção Brasileira Sbu-15 e Sub-17 – inclusive para treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), entre os dias 10 e 15 de junho. Veron elogia a força do Real Madrid, mas elogia a intensidade apresentada pelo Verdão.
“É uma sensação incrível, nossa equipe conseguiu fazer história. Nos empenhamos muito e graças a Deus saímos com o título. Consegui desempenhar o que venho treinando desde o começo do ano, minhas conquistas individuais eu divido com meus companheiros. Jogamos muito e trabalhamos muito para isso. O Real Madrid é um time gigante, mas poderia vir qualquer time que nós sairíamos com o título hoje”, disse Gabriel Veron.
O Alviverde apresentou o melhor futebol, encantou as equipes rivais e venceu a competição de forma incontestável. A campanha teve cinco vitórias e um empate, com 29 gols marcados e sete sofridos. Além de Palmeiras e Real Madrid, participaram Atlético de Madrid, Barcelona, Club Ford e Leganés, da Espanha; Tokushima Vortis e JEF United, do Japão; Olympique de Marseille, da França; Santos; Steaua Bucaresti, da Romênia; e Altinordu FK, da Turquia.
O técnico do Sub-17 do Verdão, Artur Itiro, vê merecimento na conquista. Foi a segunda final disputada entre Palmeiras e Real Madrid na história do Mundial de Clubes Sub-17 – desta vez, com final feliz. Em 2016, o Verdão chegou à decisão logo em sua estreia no torneio e foi vice-campeão depois de empatar em 2 a 2 com os espanhóis e ser superado nos pênaltis.
“Brigamos por três anos por este título. Os meninos trabalharam demais, falamos muito sobre fazer história. Agora estamos com a história escrita e ninguém pode apagar. É um clássico mundial, o Real Madrid sempre chega para brigar nas competições, assim como o Palmeiras. Um adversário desse nível engrandece o trabalho que fizemos”, afirma o treinador campeão.