Nobre explica futuro do futebol alviverde e mira ‘títulos e vitórias’ em 2015
Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
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O Palmeiras anunciou, na noite desta segunda-feira (08), o desligamento de três profissionais do clube: José Carlos Brunoro (diretor executivo), Omar Feitosa (gerente de futebol) e Dorival Júnior (treinador). Já nesta terça-feira (09), o presidente Paulo Nobre concedeu entrevista coletiva, na Academia de Futebol, para explicar a saída dos funcionários em questão e começou a traçar futuro do Verdão para a próxima temporada.
“O Omar e o Dorival não fazem mais parte do departamento de futebol do Palmeiras. E o Brunoro não será mais o nosso diretor executivo no ano de 2015”, declarou. “Durante a campanha, no final do Brasileiro, deixei claro que todos os profissionais seriam avaliados e foi isso que aconteceu. Achamos por bem uma mudança total no futebol, e o Dorival acabou entrando nesta mudança também”, emendou.
De acordo com o dirigente, outras alterações deverão acontecer entre os profissionais da equipe paulista. “Fazendo uma avaliação geral da gestão como um todo, houve erros e acertos. Temos de avaliar com muita calma, manter o que deu certo e ter humildade para trocar uma porção de processos, não só pessoas, para que o Palmeiras não passe mais pela situação que passou. Não citarei erro a erro, mas a avaliação interna já começou. Tivemos mudanças, e terão várias outras”, comentou o palestrino.
Com novas ideias para 2015, o mandatário revelou como será formado o novo departamento de futebol. “Existem bons profissionais no mercado brasileiro, e o Alexandre (Mattos) interessa não só ao Palmeiras como a qualquer outro clube. O que posso dizer é que o nosso futebol será formado por um diretor executivo, um gerente de futebol e um diretor estatutário. Serão escolhidos nos próximos três dias”, afirmou Nobre, explicando o trabalho do substituto de Brunoro.
“A ideia é que o novo profissional fique focado somente no futebol, e não assuma outras funções. A função de CEO, em um primeiro momento, será extinguida. A gente entende que faz parte da profissionalização, não foge do nosso radar que o Palmeiras tenha outro CEO futuramente, mas sabemos que é necessário preparar o terreno para ter um bom trabalho desenvolvido nesta função”, falou.
A definição do novo técnico do Palmeiras também está aliada à chegada dos novos integrantes do futebol alviverde. “Como presidente e torcedor, eu quero um técnico que consiga nos conduzir a vitórias e títulos, e agora isso será debatido com o pessoal do futebol como um todo”, explicou. “Acredito muito em um equilíbrio, não podemos gastar mais do que arrecadamos. O técnico será contratado, ainda discutiremos salário, não nos anteciparemos. O Palmeiras cumpre o que acorda, o mês tem 30 dias aqui. Nos últimos dois anos, não teve atraso de salário e imagem, e isso é um dos pontos positivos que o Palmeiras tem”, completou.
