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O goleiro Weverton projetou o duelo com o Al Ahly-EGI, próximo compromisso do Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes da Fifa (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

O Palmeiras deu sequência na manhã desta terça-feira (17), na Universidade da Carolina do Norte, em Greensboro (EUA), à preparação para o confronto com o Al Ahly-EGI, na quinta (19), às 13h (horário de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes da Fifa 2025. Após exibição de vídeo e ativação muscular, os jogadores foram a campo e aprimoraram questões táticas como transições defensivas e ofensivas e movimentações específicas. O Maior Campeão do Brasil volta a treinar nesta tarde, às 17h (horário local), e embarca para Nova Jersey (EUA) na quarta (18).

Após as atividades, o goleiro Weverton valorizou o desempenho do time no primeiro embate (empate sem gols com o Porto-POR) e citou que o grupo vem trabalhando para fazer ajustes e correções. “Faltou um detalhe no primeiro jogo. A equipe performou bem, fez aquilo que o Abel tem pedido nessa semana de treinos. Agora é poder corrigir para no próximo jogo sair com a vitória. Toda partida tem sua dificuldade, não é porque é europeu ou sul-americano. Futebol são 11 contra 11, ninguém dá nada de graça, todos têm informações das outras equipes e como jogam. Foi um bom jogo competitivo, conseguimos competir bem contra qualquer equipe. Estreia sempre é difícil, a tensão é grande e faltou um detalhe que é o gol. Agora vamos seguir trabalhando para melhorar porque no segundo jogo vamos ter a mesma dificuldade”, analisou o camisa 21, antes de apontar algumas características da equipe egípcia.

“É uma equipe que joga junto há muito tempo, está acostumada a grandes competições. Vamos voltar a competir com mais precisão para ter sucesso defensivamente e ofensivamente e sair com a vitória. Sabemos da pressão de jogar no Palmeiras, tem a cobrança por vencer sempre e é assim que funciona. Favoritismo não vence jogo, não dá vantagem nenhuma. Temos de ter bastante atenção, entender como jogam e tentar surpreender para vencer, que é o que importa. Será a nossa segunda partida e um resultado positivo é fundamental para classificação. Vamos nos preparar bem, sabendo que o adversário tem suas qualidades e está aqui porque tem valor, são campeões. Já enfrentamos eles duas vezes e sabemos o quanto é difícil”, disse o arqueiro palestrino, que completará na quarta 430 jogos pelo clube (com 210 sem sofrer gols).

O Verdão já encarou dez rivais africanos na história. A primeira partida do Palmeiras contra um adversário africano foi realizada em 18 de julho de 1969, diante da Seleção de Kinshasa, na capital da República Democrática do Congo. O amistoso, que marcou a estreia alviverde na África, terminou com vitória brasileira por 4 a 3 (gols de Cardoso, três vezes, e Serginho). Em seguida, na mesma excursão, o Verdão disputou amistosos contra a Seleção do Congo (derrota em Kinshasa), o Cornerstone-GAN (vitória em Kumasi), o Accra Great Olympics-GAN (empate em Accra), o Stationery Stores-NIG (vitória em Lagos) e a Seleção da Nigéria, duas vezes (duas vitórias em Lagos).

O primeiro jogo contra um africano fora da África ocorreu em dezembro daquele ano, com vitória sobre a Seleção de Gana por 3 a 1 no Palestra Italia (gols de Ademir da Guia, César Maluco e Cardoso). O Maior Campeão do Brasil encarou ainda a Seleção de Magreb (derrota na final do Torneio da Argélia de 1972), a Seleção da Argélia (vitória pela Copa Kirin de 1986, no Japão) e o Al Ahly-EGI nos dois duelos de Mundial.

Os jogadores Facundo Torres (à esquerda) e Marcos Rocha durante treinamento na Universidade da Carolina do Norte (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)