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O Palmeiras deu sequência na manhã desta segunda-feira (22), na Academia de Futebol, à preparação para o duelo com o River Plate-ARG, na quarta (24), às 21h30, no Allianz Parque, pela volta das quartas de final da CONMEBOL Libertadores – na ida, na Argentina, o Verdão venceu por 2 a 1, com gols do zagueiro Gustavo Gómez e do atacante Vitor Roque.
Após ativação no centro de excelência, os jogadores foram a campo e, sob chuva, fizeram uma atividade técnica em dimensões reduzidas com objetivos específicos. Na sequência, a comissão de Abel Ferreira colocou em prática um trabalho tático. O lateral-direito Khellven, com um trauma no pé, cumpriu cronograma interno e também no gramado com profissionais do Núcleo de Saúde e Performance.
Depois da movimentação, o lateral-esquerdo Jefté, um dos destaques da vitória por 4 a 1 sobre o Fortaleza no sábado (20), pelo Campeonato Brasileiro (inclusive dando assistência para o segundo gol de Andreas Pereira), falou do resultado que manteve a equipe na briga pela liderança. “Estou muito feliz porque foi o meu primeiro jogo como titular. Eu tenho me preparado bastante, sabia que esse momento poderia chegar a qualquer hora. Estrear contra o Fortaleza e sair com a vitória, para mim, foi extremamente importante. Agora temos um grande confronto pela frente, que é o River Plate, e espero que a gente possa sair também com a vitória e com a classificação”, disse.

O camisa 6 palestrino foi contratado no dia 20 de agosto junto ao Rangers-ESC e estreou dias depois, nos minutos finais contra o Sport, também no Allianz Parque. O jogador, que somou seu segundo embate pelo Palmeiras, elogiou o suporte que o clube dá para a adaptação rápida dos reforços. “Realmente, eu não tive dificuldade porque o grupo todo me abraçou demais quando eu cheguei. Me deram todo o suporte que eu precisava, então, para mim, foi muito tranquilo. A questão dentro de campo, do jogo, foi o que mais me pegou, porque eu vim de um clube com um esquema diferente, mas foi rápido, tudo muito fácil, e estou me adaptando muito bem”, explicou o atleta.
Jefté contou também que, ao ficar no banco no confronto na Argentina, sentiu o significado da Libertadores para o Maior Campeão do Brasil. “Estava no jogo com o River Plate lá e é uma sensação única, nunca tinha vivenciado isso. Você olha ao seu redor, os torcedores, você vê 80 mil pessoas torcendo e vê a grandeza do jogo. Um campeonato desses muda a carreira de um jogador. Nosso time jogou o que teve que jogar e saímos com a vitória. Quarta-feira eu espero que mais uma vez a gente consiga um bom resultado e que a nossa torcida nos apoie bastante para conseguirmos sair com a vitória dentro de casa”, concluiu.
Este é o terceiro mata-mata da história entre Palmeiras e River Plate-ARG, sendo que nos dois anteriores, ambos em semifinal de Libertadores, o Verdão levou a melhor: 1999 (derrota por 1 a 0 na ida em Buenos Aires e vitória por 3 a 0 na volta em São Paulo) e 2020 (vitória por 3 a 0 na ida em Buenos Aires e derrota por 2 a 0 na volta em São Paulo). Contra times argentinos no geral, são 15 mata-matas, com o Maior Campeão do Brasil vitorioso em oito e derrotado em sete. Em Libertadores, são nove, sendo vitorioso em quatro e derrotado em cinco.