Palmeiras lamenta mortes do ex-atacante Américo e do ex-goleiro Pérez

Luan de Sousa e André Lima
Departamento de Comunicação

Divulgação _  Pelé (esq.) e Américo (dir.) em meio à disputa do Supercampeonato Paulista de 1959A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta os falecimentos do ex-atacante Américo Murolo e do ex-goleiro Juan Miguel Pérez. O primeiro morreu na manhã desta quarta-feira (10), aos 82 anos, em decorrência de problemas respiratórios, em Bragança Paulista-SP; enquanto o segundo sucumbiu a um câncer na madrugada de terça-feira (09), aos 76 anos, em Assunção-PAR.

Américo, que atuou pelo Verdão no final da década de 1950 e início dos anos 60, nasceu em São Paulo, no dia 28/04/1932, e vestiu as camisas de Jabaquara, Linense e Lanerossi Vicenza-ITA, até escolher as cores do Palmeiras em sua volta ao futebol brasileiro.

Acumulando 101 gols em 175 partidas com o manto alviverde (112 vitórias, 29 empates e 34 derrotas), estreou pelo clube em amistoso realizado no dia 7 de setembro de 1958, em triunfo por 1 a 0 diante do Jaboticabal. Já no ano seguinte, comandado por Oswaldo Brandão, foi titular e peça fundamental na épica conquista do Campeonato Paulista de 1959 – um torneio conhecido como Supercampeonato Paulista, alcunha determinada graças ao equilíbrio apresentado entre os times finalistas: o Santos de Pelé e o Palmeiras de tantos craques, como Valdir de Morais, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar, Geraldo Scotto, Zequinha, Chinesinho, Julinho, Romeiro, Nardo e, claro, Américo. Ainda jogou por Guarani, Flamengo e Portuguesa Santista, encerrando sua carreira em 1969. O velório começa nesta quarta, às 14h, no cemitério de Bragança Paulista.

Pérez nasceu em Concepción-PAR, no dia 05/07/1938, e desembarcou no Palestra Italia em 1967, vindo do Galícia, da Venezuela. A princípio, foi reserva de Valdir de Moraes, mas assumiu a meta na reta final do Robertão de 1967. Conquistou também a Taça Brasil de 1967 e o Robertão de 1969, completando assim três títulos nacionais pelo Verdão . Ao todo, foram 59 confrontos, com 34 vitórias, 15 empates e dez derrotas.

Divulgação _ Time Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa , disputado em 1967

No Brasil, jogou também por Guarani e Sport. Depois de encerrar a carreira, virou preparador de goleiros (no Sport) e exerceu também as funções de auxiliar-técnico e técnico (Náutico). De acordo com familiares, Pérez fez questão de ser enterrado com as camisas de Palmeiras e Sport, equipes que tinha uma admiração grande e que acompanhava até os seus últimos dias.