Para volante, sequência palmeirense é ainda mais difícil
Agência Palmeiras Fábio Finelli
O fato de enfrentar adversários que não estão bem colocados na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro não empolgam Marcos Assunção. Nas próximas quatro partidas, o Palmeiras encara Avaí, Ceará, Atlético-GO e América-MG, e para o volante palmeirense, a sequência é ainda mais complicada. ´É claro que o Palmeiras precisa impor um ritmo de time grande, que precisa reagir, mas quando a bola começa a rolar, são 11 contra 11. Não existe mais essa coisa de camisa. O campeonato está muito nivelado e todos os times entram em campo dando a vida. Na competição deste ano, o que mais tem acontecido é isso, os times lá de baixo ganhando dos que estão em cima. Não podemos nos iludir com isso´, declarou o jogador, que citou as dificuldades que será encarar o Avaí neste domingo, em Florianópolis. ´O fato de o Avaí estar entre os últimos não significa nada. Acompanhei alguns jogos, venceu Corinthians, Flamengo… Não era para estar nessa situação´, declarou. Apesar do respeito, o camisa 20 sabe que somente uma vitória interessa ao Verdão, mesmo atuando como visitante. ´Para nós, só a vitória interessa. Vamos para lá com esse objetivo. Com todo o respeito que temos pelo Avaí, vamos viajar com o pensamento de conseguir os três pontos.´ Mesmo caindo na tabela e se distanciando dos líderes, Assunção acha que o Palmeiras ainda pode brigar pelo título. ´O objetivo ainda é o título. Já vimos exemplos de campeonatos passados que dá para chegar. Com todo respeito à Copa Sul-Americana, nós não podemos ficar pensando nisso. Quem joga no Palmeiras precisa pensar em objetivos maiores, que é título e vaga na Libertadores. Conversamos nesta manhã sobre isso e deixamos claro aos dirigentes que ainda sonhamos com a conquista.´ O volante também saiu em defesa dos torcedores ao afirmar que prefere atuar dentro de casa, mesmo com os últimos maus resultados como mandante. ´Não temos de colocar culpa nenhuma na torcida. Contra o Inter, eles apoiaram muito até levarmos o segundo gol. Não chegamos ao ponto de ter pressão dentro de casa. É claro que se não continuarmos ganhando, as cobranças certamente vão aumentar, mas com certeza prefiro muito mais jogar em casa do que fora.´