Departamento de Comunicação

Contratado junto ao Atlético-MG, o atacante Paulinho foi apresentado como jogador do Palmeiras nesta quinta-feira (30), na Academia de Futebol. O atleta de 24 anos, que assinou vínculo com o Verdão até o fim de 2029, não poupou elogios ao Alviverde e projetou um futuro de sucesso no novo clube.

“Hoje é um momento único na minha vida. Estou vindo para o melhor clube do Brasil, o Maior Campeão do Brasil, reconhecendo e sabendo tudo que posso entregar. Estou muito tranquilo e confiante por tudo o que encontrei aqui. Um elenco muito bom e um treinador muito bom. Acredito que, quando as coisas boas se unem, tem tudo para dar certo. Estou feliz e ansioso para entrar em campo”, declarou.

O reforço recordou outras oportunidades em que quase fechou com a equipe palestrina. “É uma alegria vestir esta camisa que é tão grande no futebol brasileiro e mundial. O Palmeiras tentou a minha contratação umas três vezes e, por questão de oportunidade, não aconteceu. Acredito que aconteceu no momento certo”, falou. “Eu conversei com o Abel (Ferreira) antes mesmo de a gente oficializar tudo, ele me ligou e demonstrou toda a confiança em meu futebol. Fiquei muito feliz porque é um reconhecimento de um grande treinador que está em um grande clube, onde construiu uma história maravilhosa. Fico feliz de fazer parte deste projeto do Palmeiras”, completou, exaltando a estrutura e o trabalho realizado pelo Maior Campeão do Brasil.

“Eu vi algo completamente diferente do que estou acostumado, até falando de Europa. Por mais que tivesse estrutura, não tinha a mesma organização. A atenção dos funcionários com os jogadores é algo surreal, que eu não vi em nenhum clube que passei. O Palmeiras não é o melhor time do Brasil à toa. Nos últimos 11 anos, é o que mais ganhou títulos, e muito pela organização interna”, afirmou o atleta.

Novo camisa 7 do Verdão, Paulinho falou sobre a importância do número em sua vida. “Joguei muitas vezes com a 7 na Base e no Profissional. A minha estreia como titular no Profissional foi com a camisa 7, fui para o Bayer Leverkusen com a 7, fui campeão olímpico (em 2020) com a camisa 7… É um número que esteve muito vivo na minha vida e na minha religião. Tem um significado muito importante também. Fico feliz de estar vestindo essa camisa agora”, explicou o atacante, que tem como referência um grande ídolo da história palestrina.

“Para quem não sabe, o nome do meu irmão é Romário. Por conta disso, com raiva do meu pai, a minha mãe queria botar o meu nome de Edmundo. Ele tem toda a sua história com o clube que me revelou, que é o Vasco, e com o Palmeiras também. É um cara que sempre me inspirou pela vontade de vencer e ganhar títulos”, contou.

Por fim, o reforço comentou sobre os bons números nas últimas temporadas atuando pelo Atlético-MG. “Eu acho que um dos principais fatores para a minha mudança em termos de números, com gols e assistências, foi a posição. Quando eu voltei para o Brasil em 2022, eu peguei o (Eduardo) Coudet como treinador. Ele queria contar comigo no ataque, seja como um 9 ou um atacante. Isso facilitou muito o meu jogo, pelas minhas características, e hoje é a posição em que eu me sinto mais confortável para jogar. Não como um 9 de fato, mas como um atacante mesmo, que possa cair pelos lados e buscar o gol. Mas o Abel tem uma capacidade imensa de ler o jogador e achar a posição correta no time”, finalizou.

Natural do Rio de Janeiro (RJ), Paulinho foi revelado pelo Vasco da Gama e estreou profissionalmente em 2017, aos 16 anos. Rapidamente ganhou espaço no time de São Januário e foi adquirido já no primeiro semestre de 2018 pelo Bayer Leverkusen-ALE, clube pelo qual fez 79 jogos, nove gols e cinco assistências. A volta ao Brasil ocorreu em 2023, para o Atlético-MG. Potente fisicamente, inteligente nas movimentações e eficiente com a bola nos pés, formou uma das melhores duplas de ataque do país com Hulk. Foi campeão mineiro em 2023 e 2024, finalista da Copa do Brasil e da CONMEBOL Libertadores em 2024 e artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2023 com 20 bolas na rede. No geral pelo Galo, foram 120 duelos, 50 gols e 12 assistências.