Perto da despedida, Marcos diz: ‘Vou ficar emocionado’

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Há cinco dias de sua despedida oficial dos gramados, que acontece na próxima terça-feira (11), às 22h, no estádio do Pacaembu, o ídolo palestrino Marcos passou por mais uma tarde de treinos na Academia de Futebol e, logo depois, concedeu entrevista coletiva aos jornalistas. Em uma longa conversa com a imprensa, o Santo revelou que está bastante ansioso para jogar, mas garantiu que não sente tanta falta de atuar como atleta profissional.

“Eu sou um cara meio frio para essas coisas. Vou ficar emocionado por ser o último jogo, claro. A lembrança que trago do último jogo é de muita dor. Na partida de despedida, eu vou ficar emocionado, mas eu parei no momento certo. Quando o jogador para assim, acho que ele sente menos falta. O pior é quando você para no seu auge”, disse Marcos, que passou por alguns trabalhos físicos e técnicos nas últimas semanas.

“Fiz alguns treinos, não deu para fazer muita coisa. Mas, para um jogo só, espero que tenha dado para o gasto. O Fernando me treinou musculação e chute para o gol. Vim treinar porque é a primeira vez que um goleiro faz uma despedida, com um público desse. Se eu tomar gol, fica feio. Mas eu sei que as minhas condições não estão muito boas para isso. Porém, é um jogo de festa”, falou.

De acordo com Marcos, o rebaixamento do Verdão para a Série B do Campeonato Brasileiro não vai ter influência na festa de despedida dele. “É um jogo festivo, claro que bem mais organizado, com um público grande, com grandes estrelas, tanto do Palmeiras quanto da seleção brasileira. Ficamos tristes por causa do rebaixamento, mas vamos torcer para nos recuperarmos no ano que vem. Temos que montar um time bom para a Taça Libertadores e para as outras competições. A torcida vai ficar feliz de ver grandes nomes do futebol que já passaram pelo Palmeiras.”

“Só não vai participar do jogo quem já tinha compromisso. Tem gente que tem compromissos profissionais neste dia (11 de dezembro). Nós até convidamos outros jogadores. Se eu fosse fazer uma festa com todos os meus amigos, ficaríamos três dias no Pacaembu. Chamei alguns ex-jogadores que foram muito importantes durante a minha carreira, mas não conseguimos ganhar um título juntos. Muita gente vai estar ali presente, mas não vai jogar”, contou.