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A lateral-direita Poliana conquistou a CONMEBOL Libertadores Feminina de 2022 com a camisa do Verdão na última sexta-feira (28) e se tornou a jogadora com mais títulos da competição continental na história do futebol feminino – agora são cinco taças na carreira da atleta.
“Conquistar o meu quinto título da Libertadores e o primeiro pelo Palmeiras tem um valor e um significado diferente, especial. Confesso que a ficha ainda não caiu. Fico muito feliz e emocionada em ter essa conquista. Mas, como sempre digo, não consegui isso sozinha. Devo agradecer às atletas, à comissão técnica e a todos os envolvidos”, falou a campeã da América.
Com 31 anos, a mineira iniciou sua trajetória no Rio Preto, em 2008, passou pelo Santos em 2009 e, no ano seguinte, integrou o elenco do São José. Na tradicional equipe feminina, Poliana se sagrou campeã da Libertadores em 2011, 2013 e 2014. O quarto título aconteceu em 2021, atuando pelo Corinthians.
“Acredito que não só a minha experiência contribuiu, mas também a união e o foco do grupo. Nos unimos e colocamos o objetivo na nossa mente. Estávamos em busca da conquista mais importante”, disse Poliana, que também foi eleita a melhor jogadora da vitória contra o Universidad de Chile-CHI.
No Palmeiras desde agosto deste ano, a lateral também pode atuar como zagueira, função que desempenha constantemente no time comandado pelo técnico Ricardo Belli. A camisa 17 entrou em campo 10 vezes e balançou as redes em três oportunidades – dois dos três tentos marcados foram na Libertadores.
“Quando recebi a proposta do Palmeiras, tinha em mente a importância da Libertadores para o clube e conseguimos esse feito de forma invicta. É um título que nunca vou esquecer”, comentou a atleta.
Autora do terceiro gol na final da competição continental contra o Boca Juniors, que garantiu o título inédito para as Palestrinas, Poliana foi eleita a melhor jogadora da partida e alcançou mais uma marca histórica: se tornou a única atleta a marcar em três finais de Libertadores diferentes (2011, 2014 e 2022).
“Sempre gostei de estar no ataque e aproveitar as oportunidades. O meu primeiro gol na Libertadores foi contra o Boca Juniors, em 2011. Isso ficou marcado em mim desde o dia em que soubemos que seria o nosso adversário na final. É emocionante demais marcar em uma decisão, mas o mais importante foi ajudar o Palestra a levantar esse troféu. Sou muito abençoada por Deus”, finalizou.
A jogadora também conta com um currículo extenso na Seleção Brasileira. Além de ter disputado as Olimpíadas do Rio e de Tóquio (2016 e 2020) e as Copas do Mundo do Canadá e da França (2015 e 2019), Poliana conta com as conquistas de duas Copas Américas (2014 e 2018), dos Jogos Pan-Americanos (2015) e do Yongchuan International Tournament (2017).
As campeãs da América viram a chave e retornam aos gramados na próxima quinta-feira (03), para enfrentar o Taubaté pelo Paulista Feminino, às 19h30, no Estádio Joaquim de Morais Filho. Disputando a primeira fase do torneio estadual, o Palmeiras ocupa a quarta colocação com 16 pontos em sete jogos (cinco vitórias, um empate e uma derrota).
