Prestes a completar 28 anos, Wellington sonha com vaga e titularidade
Agência Palmeiras
Fábio Finelli
O Palmeiras joga quinta-feira (21) contra o Santo André pela Copa do Brasil e, no dia seguinte (22), o atacante Wellington Paulista estará completando 28 anos. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira, na Academia de Futebol, o camisa 9 não escondeu que sonha com a vaga e a titularidade como presente por mais um aniversário.
´O objetivo é sempre pensar em coisas boas, e se eu atuar como titular será ótimo, fantástico. Vou procurar ajudar meus companheiros e fazer um grande jogo. E caso eu comece no banco, também não vai ter problema. O Felipão sabe como escalar o time e eu vou incentivar e estar do lado do grupo da mesma maneira´, disse o jogador, que pediu respeito ao Santo André.
´É claro que nossa meta é a classificação. Jogamos em casa, do lado do nosso torcedor, temos uma vantagem. Mas em jogos de mata-mata, isso não conta muita coisa. Se a gente for entrar com o regulamento debaixo do braço, pode ser pior. Acho que é muito melhor entrar em campo esquecendo o primeiro jogo e buscar a vitória desde o início.´
De fora do Campeonato Paulista por ter sido contratado após o prazo de inscrição, Wellington falou o quanto é importante saber diferenciar duas competições. ´Se entrar em campo na quinta pensando no domingo, é pior. Em partidas decisivas, é fundamental ter uma concentração acima do normal. Por isso que nesses primeiros treinos da semana, o pensamento precisa estar somente no Santo André.´
Apesar de ter sido contratado como um autêntico camisa 9, Wellington avisou que não se vê com essas características. “Só joguei de centroavante no Botafogo. No Cruzeiro e no Santos, era um atacante que me movimentava bastante pelos lados, buscava o jogo. Acho que no futebol atual, não existe mais espaço para um jogador que jogue preso dentro da área”, apontou, para depois dizer que pode se adaptar facilmente com qualquer atleta do elenco palmeirense.
“Conheço o Kleber do Cruzeiro e por isso a identificação em campo fica mais fácil, mas eu sou um jogador que me adapto muito rapidamente, independente de quem esteja ao meu lado. Foi assim por onde eu passei e aqui não será diferente.”