Roger prevê jogo competitivo em volta do Brasileirão: ‘Até eu quero entrar em campo’

Mariana Giovinazzo
Departamento de Comunicação

Após 35 dias sem entrar em campo por uma competição oficial, o Palmeiras enfrenta o Santos nesta quinta-feira (19), em partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 20h, no estádio do Pacaembu. Em preparação para a retomada do calendário do futebol após a pausa ocasionada pela Copa do Mundo, o técnico Roger Machado considera que o período longe dos gramados não é um problema e pode inclusive aumentar a competitividade de sua equipe.

“Esse longo tempo gera uma saudade imensa do campo, o nível está pronto para ser exercido. A competitividade vem com os mais de 30 jogos que fizemos na temporada. O que me preocupa é a sequência de jogos decisivos. O líder tem oito pontos na frente, o bloco entre segundo e sexto colocados tem quatro pontos de diferença. As equipes mudaram de cara neste intervalo, não sabemos se vão manter o ritmo ou sofrer uma queda de rendimento. Sobre competitividade, até eu tenho vontade de entrar em campo depois de tantos dias", afirmou.

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O treinador alviverde projetou o clássico contra o Santos na coletiva desta quarta-feira (18)

Com jogadores que normalmente figuram no time titular lesionados, caso de Borja, ou suspensos, como Jailson e Dudu, o treinador pretende promover mudanças na escalação inicial para o clássico desta semana. "O time ideal é o que está indo para campo em função das ausências. Não vejo prejuízo nenhum, esta fase de preparação foi importante em vários aspectos. Tivemos a possibilidade de trabalhar bastante esta equipe que a gente desenhou para o clássico contra o Santos. Muda característica, não prejuízo. Talvez tenha até acréscimo em alguns momentos", avaliou o comandante.

Outras mudanças serão necessárias em virtude da saída de atletas nesta janela de transferências e a volta de peças importantes ao elenco, como o meio-campista Gustavo Scarpa, que foi testado no lugar de Keno nas partidas amistosas disputadas nesta intertemporada.

"Não tenho dúvida que ele será uma peça muito importante neste novo contexto. É uma sensível alteração de característica, em função da saída do Keno. Nós centralizávamos as nossas ações de profundidade nele, porque o Dudu pela esquerda vem mais para o meio. Com Scarpa e Hyoran, temos jogadores que gostam da zona central, que têm destreza para jogar por alí. Isso libera os corredores para a passagem dos laterais. É uma sensível alteração que pode gerar um benefício para a gente", analisou Roger Machado.