Tinga vê evolução individual e coletiva e quer ser ídolo no Verdão

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Um dos destaques da vitória do Palmeiras sobre o Flamengo, por 3×1, o volante Tinga comemorou o retorno do bom futebol palmeirense no Campeonato Brasileiro e destacou a evolução tática e técnica tanto dele quanto do elenco nas últimas partidas da competição.

´É nítido que o time cresceu, está mais encorpado. Isso é reflexo do trabalho do Felipão e também da consciência do elenco. Acho que o time está criando uma cara, um padrão de jogo. Um grupo vencedor se forma dessa maneira, e com os pés no chão, acho que podemos chegar mais longe.´

Apesar da pouca idade, Tinga demonstra personalidade nas palavras. O volante afirmou que o time tem deixado a desejar dentro de casa, mas acredita que a história pode mudar a partir do duelo contra o Inter, nesta quarta-feira (29), na Arena Barueri.

´Acho que podemos jogar de igual para igual com qualquer clube. Respeitamos muito o Internacional, mas nosso elenco é bom e já demonstrou ter força e superação. Os erros cometidos nos últimos jogos em casa precisam servir de aprendizado. Acho que já absorvemos muita coisa, e muitos desses erros não vão mais se repetir nesta quarta-feira.´

Tinga também foi perguntado sobre suas metas no Palmeiras e afirmou que, antes de ser sonhar com convocação para a seleção brasileira, pensa em ser alguém no Verdão.

´Desde criança, sempre coloquei metas na minha vida. Quero ir de etapa em etapa, mas hoje meu pensamento é ser alguém aqui no clube, criar uma identificação e ser ídolo, fazer história. Se a seleção brasileira vier antes, ótimo, será uma consequência. Mas quero ir um passo de cada vez´, disse o volante, que rasgou elogios para os dois ídolos palmeirenses do elenco.

´O Giuliano (do Inter) é um grande jogador, de caráter, quero seguir os passos dele. Mas eu procuro me espelhar nos atletas do meu time e, hoje, tenho o Valdivia e o Kleber como referência, como exemplo de profissionais. Eles se tornaram ídolos aqui em pouco tempo e fizeram história. Espero ser igual a eles´, admitiu, com sinceridade.

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