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Orgulho. Nenhuma palavra é mais adequada do que essa para descrever o sentimento da torcida que canta e vibra depois da final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, neste sábado, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O tricampeão da Conmebol Libertadores fez um grande jogo contra o Chelsea-ING, campeão europeu de 2021, mas perdeu na prorrogação por 2 a 1, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar.

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A excelente atuação do Maior Campeão do Brasil foi reconhecida pelos palmeirenses presentes no Estádio Mohamed Bin Zayed. Todos os atletas palestrinos foram aplaudidos após a partida e durante a cerimônia de premiação pela conquista do vice-campeonato mundial.

Elenco recebe medalha de prata pelo vice-campeonato mundial (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

O time inglês saiu na frente com o belga Lukaku, aos 9 minutos do segundo tempo, mas o meia Raphael Veiga, de pênalti, igualou o placar aos 18. No tempo extra, porém, o espanhol Azpilicueta aproveitou um bate-rebate na área e chutou para o gol; a bola desviou em uma das mãos do zagueiro Luan, que estava com os braços recolhidos e não teve qualquer intenção de bloquear a finalização do adversário. Mesmo assim, a arbitragem de vídeo recomendou a marcação da penalidade, convertida pelo alemão Havertz, aos 12 da etapa final da prorrogação.

O Palmeiras buscava no Oriente Médio o seu segundo título mundial. Como se sabe, o Alviverde conquistou em 1951 o Torneio Internacional de Clubes Campeões, organizado pela CBD (antiga CBF) com a chancela da Fifa. A competição foi tratada pela imprensa da época como o primeiro Mundial de Clubes da história. Na final, o Verdão venceu a Juventus-ITA por 1 a 0 no jogo de ida e empatou por 2 a 2 no de volta – os dois confrontos foram realizados no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Aliás, o Maior Campeão do Brasil é também o único time do país a disputar a decisão do Mundial em seus três formatos: 1951 (organizado pela CBD com a chancela da Fifa), 1999 (organizado pela Uefa e pela Conmebol, com a aprovação da Fifa) e 2021 (organizado pela Fifa).

Este foi o sexto jogo do time palestrino diante de equipes inglesas. O retrospecto, agora, é de duas vitórias, dois empates e duas derrotas, com seis gols marcados e cinco gols sofridos. Os duelos anteriores foram com Arsenal-ING (empate por 1 a 1 em 1949 e triunfo por 3 a 1 em 1951); Portsmouth (empate sem gols em 1951); Coventry City (vitória por 1 a 0 em 1978); e Manchester United (derrota por 1 a 0 em 1999).

Vale ressaltar que, nas duas últimas temporadas, o Palmeiras disputou oito finais, com quatro títulos (Paulista de 2020, Copa do Brasil de 2020 e Libertadores de 2020 e 2021) e quatro vices (Supercopa do Brasil de 2020, Recopa Sul-Americana de 2020, Paulista de 2021 e Mundial de 2021).

O JOGO

O primeiro tempo se iniciou com algumas investidas do Chelsea. Logo no minuto inicial, o espanhol Azpilicueta fez um cruzamento perigoso, interceptado por Marcos Rocha. O Palmeiras, porém, foi mais incisivo e criou duas chances antes do intervalo, ambas com o atacante Dudu

A segunda etapa foi igualmente equilibrada. Aos 9, o ala-esquerdo Hudson-Odoi cruzou sob medida para Lukaku marcar de cabeça. Mas o Verdão não se deu por vencido. Aos 16, um arremesso lateral cobrado por Marcos Rocha foi interceptado com uma das mãos pelo zagueiro Thiago Silva. O VAR sugeriu a marcação de pênalti e Raphael Veiga, aos 18, empatou o confronto – foi a 16ª penalidade convertida pelo meia, que nunca desperdiçou uma cobrança com a camisa alviverde.

Palmeiras e Chelsea tiveram mais algumas oportunidades antes do fim do tempo normal. Na prorrogação, o Verdão soube conter o ataque adversário até os 11 da segunda etapa, quando uma jogada casual resultou em pênalti para o Chelsea; Havertz cobrou e fez 2 a 1.

Aguerrido, o Palmeiras brigou até a última bola, mas não conseguiu o gol que levaria à decisão aos pênaltis e acabou com o vice-campeonato.

PALMEIRAS: Weverton; Gustavo Gómez, Luan e Piquerez; Marcos Rocha (Deyverson, aos 12’/2ºTP), Danilo, Zé Rafael (Jailson, aos 14’/2ºT) e Gustavo Scarpa; Raphael Veiga (Atuesta, aos 32’/2ºT), Dudu (Rafael Navarro, aos 12’/1ºTP) e Rony (Wesley, 32’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

Gols: Lukaku (9’/2ºT) (1-0), Raphael Veiga (18’/2ºT) (1-1), Havertz (11’/2ºTP) (2-1)

Cartões amarelos (SEP): Atuesta e Wesley

Cartão vermelhos (SEP): Luan, aos 20’/2ºTP