Xô, 2009! CX exorciza ‘fantasma’ e comemora 30 jogos disputados no Brasileiro
Luan de Sousa
Departamento de Comunicação
Cleiton Xavier ouviu comparações com 2009 o ano todo. Naquela ocasião, o Palmeiras caiu de produção na reta final e acabou ultrapassado pelo Flamengo. Em 2016, o filme não se repetiu. Bom para o meia, que pôde enfim comemorar o título do Campeonato Brasileiro pelo Verdão.
“Eu sempre disse que não via tantas semelhanças com 2009, a não ser pelo fato de o Flamengo ter sido o segundo colocado na maior parte do tempo. Em 2016, nosso elenco era bem qualificado. Os jogadores reservas foram muito importantes, principalmente na reta final. Talvez tenha faltado isso em 2009. Nós tínhamos ótimos jogadores, mas o nosso elenco era mais enxuto”, expôs o camisa 10, que encerrou o ano com números bons.
“Só eu e minha família sabemos o quanto sofri em 2015. Nenhum jogador quer ficar de fora, principalmente por lesão. O que aconteceu comigo foi atípico, pois jamais havia passado por isso. Em 2016, contratei profissionais, treinei nas férias e trabalhei de forma diferenciada com o pessoal do Palmeiras, que possui ótimos profissionais e todos me ajudaram demais. Apesar de ter parado um pouco no primeiro semestre para me recondicionar bem, pude atuar em 35 jogos no ano, sendo 30 no Brasileiro, marcar gols importantes e, claro, gritar é campeão mais uma vez”, disse.
Além de atuações mágicas, como na estreia contra o Atlético-PR no Allianz Parque, CX foi importante com assistências e bolas na rede. Ele marcou contra Sport, Vitória e, os mais importantes, o da vitória por 1 a 0 sobre o rival Corinthians no primeiro turno, e o do triunfo por 1 a 0 sobre o Internacional, na 34ª rodada.
“Os gols sempre são inesquecíveis, principalmente os contra Corinthians e Inter. Foram vitórias fundamentais para o título. O Palmeiras é a minha casa e fico feliz de ter voltado e já ter conquistado dois campeonatos nacionais”, finalizou.