Arnaldo Tirone

Período: 20 de janeiro de 2011 a 22 de janeiro de 2013

Filho de Arnaldo Tirone, renomado dirigente que participou ativamente da política palmeirense nas décadas de 50 e 60, o empresário Arnaldo Luiz de Albuquerque Tirone nasceu em São Paulo-SP, no dia 27 de abril de 1950, e se tornou sócio do clube já aos quatro anos de idade, em 3 de março de 1955. Entrou para o Conselho Deliberativo pela primeira vez em 1976 e foi eleito conselheiro vitalício em 1991. Dois anos antes, já havia sido eleito para integrar o COF, posição que voltou a ocupar por 16 anos até virar membro nato do órgão.

Tirone também foi diretor de Relações Públicas e Secretário-Geral antes de ser eleito primeiro vice-presidente na segunda gestão de Affonso Della Monica, entre 2007 e 2008. Em 19 de janeiro de 2011, foi eleito presidente do Palmeiras com 158 votos no Conselho Deliberativo contra 96 de Paulo Nobre, 21 de Salvador Hugo Palaia e 1 de Carlos Bernardo Facchina Nunes – houve, ainda, 1 voto em branco.

Foi sob sua administração que o Palmeiras voltou a conquistar um título nacional, com a Copa do Brasil de 2012 – aquele fora o primeiro troféu nacional do Verdão no século, já que o último havia sido conquistado em 2000, com a Copa dos Campeões. No fim do ano, porém, a agremiação foi rebaixada à Série B do Campeonato Brasileiro.

Fora dos campos, Tirone deixou dois grandes legados. O primeiro foi a aprovação da alteração estatutária que instituiu as eleições diretas (ou seja, por meio do voto dos associados) para presidente do clube; o segundo foi a assinatura do contrato para a criação da franquia de lojas oficiais do Palmeiras, a Academia Store.

Na área de marketing houve um princípio de profissionalização do departamento, cuja maior contribuição foi a criação da Identidade Visual do Palmeiras e a padronização do símbolo oficial respeitando a descrição do estatuto e adotando um padrão estético moderno. Neste período também a diretoria assinou com a montadora Kia o maior contrato de patrocínio que o clube já havia tido.

Durante toda a gestão Tirone, o clube social se manteve improvisado por conta das obras de construção do Allianz Parque. Os departamentos e as modalidades foram acomodados em imóveis do clube localizados na região da sede e também em outros espaços alugados. A academia de musculação e ginástica, porém, recebeu aparelhos novos.